16. Terra para Chanyeol.

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{n/a} gente.... to triste, acabei de me dar conta de q esse é o ultimo cap :(((((((((( eu to muito triste ai! ainda tem dois extras pra postar, mas esse é o cap final aaaaaa

quero agradecer a todo mundo q leu, deu um votinho ou comentário, fiquei realmente feliz com a recepção de vcs, obrigadaaaa! e acompanhem meu perfil, eu continuarei postando minhas outras estórias >,< obrigada por tudo e vejo vcs no extra {n/a}

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Chanyeol estava nervoso, como sempre ficava na presença de Baekhyun.

Fazia algumas semanas desde que o menor havia lhe revelado que tinha lido a carta e, desde então, eles estavam cada vez mais juntos, sempre conversando durante o intervalo e as aulas vagas, fazendo atividades em dupla apenas para ficarem próximos e saindo vez ou outra para algum lugar diferente.

Como naquele momento em que estava sentado no sofá da casa de Baekhyun, esperando-o colocar o filme pra rodar, ao tempo em que ajeitava as diversas porcarias que haviam comprado para comerem enquanto assistiam.

O Park ainda não conseguia acreditar que o pequeno havia mesmo aceitado sua confissão e que ele, cada vez mais, se aproximava de si, seja segurando em sua mão por debaixo da mesa enquanto ouviam a explicação do professor, ou se despedindo de si com abraços que duravam longos minutos, onde podia apertar o corpo magro contra si e sentir o cheiro gostoso que ele possuía, e ainda ser surpreendido com um beijo na bochecha antes de vê-lo sair portão a fora em direção ao carro do pai, que estava sempre o esperando.

— Pronto. – Baekhyun disse ao dar play no filme de terror que haviam combinado de assistir. Viu ele sorrir e se sentar ao seu lado, não demorando em pegar o balde de pipoca e colocar em seu colo para que segurasse enquanto se espichava no local, apoiando os pés na mesinha de centro e encostando a cabeça em seu ombro, ficando bem pertinho de si ao tempo em que começava a comer a pipoca.

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— Esses filmes de terror de hoje em dia são tãão normais... – Baekhyun resmungou entediado, não havia nem sequer levado um sustinho ainda!

— Verdade, nada demais, vou conseguir dormir tranquilo hoje a noite. – Chanyeol respondeu fazendo o outro rir, enquanto partia mais um pedaço do chocolate que dividiam e o levava a boca.

— Hmm... – o Byun resmungou emburrado, se virando para o maior e o vendo encarar sem muita vontade a cena que deveria ser a mais aterrorizante do filme.

O pequeno não resistiu ao ímpeto de se inclinar e deixar um beijo demorado na bochecha macia, vendo o mais alto lhe encarar tímido antes de se virar com um sorriso no rosto para a TV.

Pela visão periférica, Baekhyun viu, alguns minutos depois, Chanyeol se inclinar em sua direção e, querendo saber o que ele iria fazer, o pequeno virou bem na hora em que o mais novo lhe daria um beijo na bochecha...

E, bem, por ter se virado, o beijo acabou não sendo dado exatamente em sua bochecha, e sim, no cantinho de sua boca.

Por um milésimo de segundo, sentiu a maciez dos lábios grossinhos contra os seus, antes de ouvir ele murmurar um 'ops' e se virar para a frente completamente vermelho.

Baekhyun riu após a surpresa passar e voltou a se aproximar do maior, ainda sentindo os lábios formigando, ele puxou o mais novo, segurando o rosto bonito entre suas mãos para poder aproximar novamente as bocas, grudando-as agora em um selar mais demorado, podendo sentir por completo a quentura da boca macia e o beijo gostoso que fora iniciado calmamente.

Aquele era só o primeiro beijo que trocavam, mas Chanyeol já queria sentir mais e mais daquela sensação que lhe rodeava, as borboletas revirando em seu estômago, as mãos se deliciando em segurarem firme na cintura do mais baixo e as bocas se conhecendo naquele beijo calmo cheio de mordidinhas, pequenos selares e sorrisos.

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— Chan? – o Byun chamou após alguns minutinhos em silêncio, haviam voltado a olhar o filme, mesmo que nenhum dos dois prestasse realmente atenção.

— Hm? – o adolescente murmurou enquanto acariciava os fios castanhos do garoto abraçado a si.

— Você ainda tem a carta? – perguntou sem tirar os olhos da televisão.

— S-Sim... porque?

— Posso ficar com ela? – pediu, agora encarando-o.

— Pra que você quer a-aquilo? Está t-tão mal escrito, e...

— Shiii, não está nada, eu adorei e quero guardá-la como uma recordação de que foi o motivo para o início do nosso relacionamento. – respondeu sorrindo, sem ter noção do quanto aquilo afetava o maior, que sentia o coração se acelerar naquela velocidade que só o Byun fazia.

— Relacionamento? – perguntou nervoso, pensando se havia escutado direito.

— É... eu já sabia o que queria, mas decidi esperar, queria ter certeza de estar sentindo exatamente o que você já sentia, e poxa, Chan, você me conquistou de jeito com todo esse seu carinho, sua personalidade atenciosa e todas essas suas manias engraçadas. Eu não percebi no começo, mas cada vez me via mais bobo por você, queria sua companhia, e sempre arrumava uma desculpa esfarrapada para me aproximar. Quero dizer, Chan, que você me fez algum feitiço, por que não consigo mais te tirar da cabeça – riu gostoso - eu gosto de você, Park Chanyeol, é isso. Eu até tentei, mas não consegui escrever uma cartinha bonitinha para me declarar, mas o que vale é o sentimento, né?

E Chanyeol se perguntava se ainda estava vivo ou se talvez tivesse morrido e aquele fosse o paraíso.

Estava sonhando ou Baekhyun, o garoto por quem era apaixonado a tipo, uns dois anos, havia acabado de dizer que gostava de si? AAAAAA-

— Terra para Chanyeol. – o Byun murmurou risonho, vendo o maior perdido em pensamentos. Se aproximou e deixou vários beijinhos na bochecha dele assim que ele lhe encarou. – Namora comigo?

LetterWhere stories live. Discover now