Connor Mackenzie

Prólogo

— Papai? Onde está a mamãe?

— Fique quieto, Connor. Os vizinhos vão acordar.

— Mas quero a mamãe...

 Acordo suado e ofegante. Os raios de sol começavam a aparecer no céu, e devo admitir que estava um ótimo dia para ficar em casa.

Olho para a garota que estava dormindo ao meu lado, uma linda morena de cabelos cacheados com cheiro de chiclete, enrolada em um lençol branco, com a aparência de alguém bem cuidado durante a noite.

— Aloha kakahiaka¹... — me espreguiço e levanto-me, procurando minhas roupas.

Sei que é ridículo sair antes que a pessoa acorde, mas tenho pavor de mulheres pegajosas, e esta aqui quase me matou de tédio após o sexo.

Sejamos claros.

Se você quiser fazer sexo comigo, tudo bem. Porém, não espere carinho pós-sexo, não sou bom nisso. Se quiser repetir a dose, é claro, uma, duas, três, quatro vezes, ou até que me sufocar com seu excesso de paixão.

Como sempre digo: Não me leve a mal, me leve para a sua cama.

Fecho a porta do apartamento da Kelly, ou seria Kethelen? Tanto faz. E desço no elevador, ajustando minha jaqueta de couro.

Morando em Nova Iorque há cinco meses, desde que meu pai faleceu, fui obrigado a assumir a posição de CEO na MC — Mackenzie Corporations.

Você deve estar se perguntando como alguém como eu se tornou CEO de uma das maiores empresas de tecnologia. Pode não parecer, mas sou formado em Administração de Empresas, Sistemas de Informação e Engenharia de Computação. Tudo graças a meu pai, que me fez frequentar diversas faculdades para lidar com a ausência de meu querido irmão.

Além da filial no Havaí, temos agências em Nova Iorque, Pequim, Tóquio, Moscou, Cairo, Cidade do México, entre outras.

O som de uma buzina me faz perceber que o sinal está verde, mas, ao acelerar, é nesse momento que as coisas desandam. Uma mulher tenta atravessar a rua correndo e quase colide com meu carro.

— Droga, não viu o sinal fechado?

— Desculpe, não notei que estava aberto para cavalos.

Ela me mostra o dedo médio e pega sua bolsa do chão. Quando a doida tenta subir na calçada, o salto prende em um bueiro.

Vamos lá, Connor, deixe a garota gostosa se virar e vá para casa.

Estaciono meu carro e vou ajudar a garota que quase atropelei. Assim que me aproximo, ela revira os olhos e parece fazer uma espécie de prece.

Me abaixo sem dizer uma palavra e solto a sandália presa no bueiro com facilidade surpreendente. Retiro o sapato e entrego a ela.

— Obrigada!

— Foi por não te atropelar ou por te ajudar a sair disso?

— Você é um cretino, mas é um cretino bem gostoso.

[...]

Me levanto da cama da garota cujo nome nem sei e vou até a varanda, onde pego um cigarro do meu bolso e acendo com um isqueiro.

— Para uma segunda-feira, o dia até começa bem. — dou uma tragada e solto a fumaça.

— Olá, garotão. Que tal voltar para a cama?

— Não me leve a mal, Kelly. Mas você grita muito. — me viro para ela — Você é gostosa, mas sua voz é extremamente irritante.

— Meu nome é Natasha, idiota.

— Era isso que eu quis dizer. Kelly e Natasha são bem parecidos.

— Sabe de uma coisa? Não posso acreditar que perdi uma entrevista de emprego para transar com um babaca como você.

— Babaca, sim, mas eu sou o cara que te fez gemer a manhã toda.

Ela ri, me olhando enquanto me visto.

— Vamos nos encontrar de novo?

— Por que não? — entrego meu cartão — Da próxima vez, usamos uma mordaça.

— Vai...

— Cuidado com a boca, querida... — ela ri e lê meu nome no cartão.

— Até mais, Connor.

Visto minha jaqueta e abro a porta do quarto. Ela me encara por um momento, e eu sorrio.

— Até mais, Natália.

Fechei a porta, mas ainda pude ouvi-la gritar "Meu nome é Natasha". Mulher previsível. Preciso de um banho depois disso. Olhando no relógio, percebo que estou mais do que atrasado para o meu primeiro dia na empresa."

Nesta versão, o texto foi editado para melhorar a fluidez e a clareza. Espero que tenha atingido o resultado desejado.

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¹ significa Bom dia

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Revisado e editado!

Beijos da Srt. Smurf ♡