Cap. №12|Vozes

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26 de julho de 2014

•Joalin Loukamaa

26/07/2013. Data que eu e Bailey começamos um relacionamento. Hoje, depois de um ano, continuamos aqui juntos com um relacionamento mais do que incrível.

Além de meu namorado, Bailey ainda é meu melhor amigo, ou seja, é um relacionamento bem… carinhoso.

No momento, são exatamente…

18h40min

Estou terminando de me arrumar para ir em um jantar com Bailey, para comemorar o nosso um ano de namoro.

Não quis exagerar muito no look. Não sou dessas pessoas que tem roupa chique, então ficou meio difícil escolher algo para um restaurante chique. Isso resultou em shopping com a Any ontem.

Estou com um vestido vermelho, um tanto curto. Salto nos pés. Um batom vermelho nos lábios. Lápis preto e rímel nos olhos. Por fim, o cabelo solto com escova feita. Nada demais.

[…]

Já pronta, saí de minha casa e fui para a frente da mesma. Bailey estava encostado no carro em frente a casa dele, e ao me ver, não tirou os olhos de mim por nem um segundo.

Fui me aproximando cada vez mais dele, até que posicionei meus braços em torno de seu pescoço. Dei um beijo calmo nele e em seguida o olhei.

–Oii!–Falei com um sorrisinho. Nossos rostos estavam colados, porém ele estava olhando fixamente pra mim.

–Oi…–Ele disse praticamente hipnotizado. E eu acabei rindo.

–Que foi!? Nunca viu uma garota bonita não!?–Perguntei rindo.

–Bonita já vi, agora perfeita que nem você… já é outra história.–Ele diz ainda me olhando.

Acabo soltando mais uma risada, mas em seguida olhei para baixo um tanto tímida. Feito isso, uma mecha de cabelo caiu em meu rosto, Bailey delicadamente a colocou atrás de minha orelha novamente.

Dei um sorriso e ele retribuiu o mesmo, mas em seguida ele desviou o olhar para o relógio em seu pulso.

–Vamos? Já são 19h.–Ele diz voltando a olhar pra mim.

–Vamos, eu tô morta de fome.–Demos risada juntos e em seguida entramos no carro.

Bailey tirou carta esse ano, já que completou 17. Ele poderia ter tirado já ano passado, mas enfim.

Bailey começou a dirigir até o tal restaurante. Não conheço o lugar, ele só me disse que era chique mesmo.

[…]

Chegando no restaurante, me surpreendi com tanta beleza de um só lugar. O local é rodeado de vidros, que dá a visão perfeita para quem está de fora do restaurante.

A luz é em um tom mais alaranjado, e pequenas lâmpadas são penduradas em praticamente todo o lugar.

Depois de Bailey deixar o carro no estacionamento, nós saímos do mesmo e entramos no restaurante.

De mãos dadas, ele me levou até a mesa que tinha reservado pra gente. Chegando, ele puxou a cadeira pra mim, e eu me sentei na mesma. Em seguida ele se sentou na cadeira a minha frente.

Começamos a olhar o cardápio e pedimos as coisas escolhidas por nós. É tudo muito chique, tô mal acostumada com isso.

Enquanto esperávamos as comidas, resolvi puxar um assunto com ele:

–E aí, como vai a faculdade? Conseguiu achar algum curso que queira?

–Na verdade sim, mas as faculdades são muito caras e eu tive que fazer uma prova para passar em uma.–Ele explica.

–E o que quer fazer?–Perguntei curiosa.

–Quero fazer medicina.

–Uauu! Sou namorada do futuro Dr. May. Que honra.–Eu disse com um sorrisinho, e ele deu risada.

–Só tem um pequeno detalhe…

–O que?–Eu pergunto receosa.

–Bom, meio que a faculdade… é em outra cidade e…–A partir daí, ele continuou falando, mas parece que algo tampou meu ouvido.

“–Como vou fazer para ver ela todo dia? É longe daqui.

–Olha, podemos te dar notícias dela, se quiser, claro.

–Não, não vai ser a mesma coisa.”

Eu apenas ouvia isso ecoando em minha cabeça, por fora, eu estava com o olhar fixado para o nada, até que Bailey estala os dedos na frente de meu rosto.

–Joalin, acorda!–Saí da minha transe ao ouvir Bailey dizer.

–Oi. Tô aqui. Desculpa!–Falei apressada e em seguida neguei com a cabeça tentando afastar os pensamentos de mim.

–Você tá bem?–Ele pergunta.

–Uhum. Foi só… você lembra das vozes que eu te falei?

–Lembro sim. Voltou a ouvir?–Ele pergunta e eu assenti.

–Você acha que eu sou louca?

–Sim, você é Loukamaa.–Ele diz e cai na risada, mas eu não vejo graça alguma.

–Foi mal.–Ele falou ao perceber a minha cara fechada.

–Enfim, acha que eu deveria me preocupar com isso?–Perguntei.

–Acho que não, Jo. Sobre o que são as vozes?

–Sempre é uma conversa entre uma voz feminina e outra masculina, e parece que eles estão prestes a perder alguém que amam.–Expliquei.

–Que estranho.–Murmura.–Será que é algum sinal, ou algo do tipo?

–Sinal pra que, Bay?

–Não sei, mas é estranho você ficar ouvindo coisas que nem você sabe do que se trata.

–É, você tem razão.

Parei para pensar um pouco, e quando vi que ele ia continuar falando.

–Ei, vamos falar de outra coisa?–Disse atropelando a sua fala. Ele assentiu e começamos a conversar sobre outras coisas.

Não demorou muito e a comida que pedimos chegou. Enquanto comíamos, continuamos conversando, silêncio constrangedor não era com a gente não.

Depois de terminarmos de comer, a conversa continuou rolando por um bom tempo.

O resto do jantar foi maravilhoso, e no momento, estamos indo embora para a casa dele.

Quando chegamos ao quarto dele, estava todo arrumado para uma sessão de filmes só nós dois.

Ficamos na cama assistindo aos filmes. Na verdade, nem prestamos atenção direito. Passamos a maior parte… ah, vocês sabem como.

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Opa, demorou, mas saiu.

Tá menor do que os outros, mas o próximo capítulo vai ser importante.

Não sei ainda, mas acho que vou postar mais um capítulo hoje.

Beijinhos e amo vcs✨❤️

Seventeen Years {Joaley} Kde žijí příběhy. Začni objevovat