Randômico.

38 2 9
                                    

“Eu cheguei em casa com meu irmão depois daquele incidente. Eu pensei que o dia não podia ficar mais estranho, mas parece que me enganei.”

Bellwood.

Um borrão azul passa pelas ruas, até parar na frente de uma casa, relativamente grande. Logo, esse borrão revela ser a mesma lagarta azul de antes, carregando um adolescente. A lagarta olha em volta, e larga o adolescente na frente daquela casa. Aquele ser olha em volta, e suspira.

- Chegamos. Isso tudo parece ser interessante e tal, mas… será que eu vou voltar ao normal? - Sish diz, olhando para Nick.

Nick coçou a barbicha no queixo.

- Talvez. Vamos entrar em casa, a mamãe deve tá dormindo. -

Logo, os dois abriram a porta da casa e entraram. Havia um longo corredor que saía da porta dentro de casa, que ia até a sala, onde havia uma grande mesa de jantar, um sofá no canto, e na frente do sofá, uma televisão.. Sish e Nick entram silenciosamente, abrindo a porta e dando passos leves. Ambos caminham até a sala, e olham em volta.

- Tá estranhamente silencioso aqui. - Nick diz.

- É. É quase como se alguém estivesse nos… - Ela olhou em volta. - ...espreitando. -

De repente, Sish ouviu um som que ela nunca ouviu antes. Um som de plasma e faíscas desengatilhando de um único dispositivo. Ela olhou para trás, para a fonte do som, e viu que um raio de plasma se aproximava dela. Vendo tudo em câmera lenta, ela desviou para o lado, e encarou quem atirou. De repente, ela arregalou os olhos.

Na sua frente, estava uma mulher de uns 40 anos, com cabelo branco naturalmente, que chegava até o fim do pescoço. Ela tinha uma pele clara, e seus olhos eram amarelos. A mulher vestia uma armadura branca com detalhes vermelhos.

Logo, tudo voltou ao normal, e o laser se dissipou antes de acertar a mobiliária. - Mãe! Sou eu! - Sish diz, apontando para si mesma.

Logo, a mulher levantou uma sobrancelha. - Sish? -

Nick correu na frente de Sish. - Sim, mãe. Ela virou uma espécie de monstro! Qual é a da arminha e armadura, aliás? -

Cyberlia parecia espantada, e logo colocou a arma no cinto e apertou um botão da armadura, fazendo ela se dissipar. - Como isso aconteceu? -

Logo, o símbolo de ampulheta amarela no peito de Sish começou a apitar e brilhar em azul-claro, alternando entre a cor amarela e azul várias vezes, enquanto apitava. Sish encarou o símbolo, e então, após alguns apitos, uma luz azul tomou Sish, e após se dissipar, aquela reptiliana voltou à forma normal de humana. Sish olhou para suas mãos, surpresa.

Nick e sua mãe se espantam também. A mulher logo cruzou os braços. - Vocês têm alguma explicação pra isso? - Ela disse, franzindo a sombrancelha.

Espaço sideral.

- É interessante, minha senhora. Parece que um humano pegou o Powertrix. -

Na grande nave escura, um pequeno robô se ajoelhava perante um trono.

- Um… humano? Um repugnante, asqueroso e nojento humano ousa tocar no MEU Powertrix? - A voz ameaçadora da mulher fica um tanto enfuecida.

- Infelizmente  - O robô acena com a cabeça.

- Há mais informações, meu seguidor? -

- Não por enquanto. Mas estamos analisando e rastreando o Powertrix.

Sish πOnde as histórias ganham vida. Descobre agora