Feridas pungentesQue assola
Reclamando de agonia.
Pela realidade
Ressoa os passos do menino na calçada,sem cadarços ou sandália.
Andando descalço
Olha admirado para o outdoor de uma vitrine qualquer,admirado pela luz.
Fazendo careta para sua imagem refletida no espelho
O dono da vidraçaria.
O vê e enxota de sua porta dizendo:—Sai daqui pivete.
A sociedade olha o espelho
Mas para sua surpresa, não vê os Outdoors.
O dono da loja vê somente o menino maltrapido e descalço
A sua frente, sua aura refletida no espelho.
A sociedade fecha seus olhos para não ver mais,
Mas ouve o choro refletido em passos fortes de uma corrida.
No mesmo momento o dono da vidraçaria olha o espelho.
No espelho não vê nada,Só uma alma vendida.
Perdida.
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Poesias e Contos de Ubiratãn
PoetryMescla rápida de poesias de sociais, técnicas fortes e a pontuação ao termino se não ou ver na poesia é de propósito. Sim todos tem opiniões, mais 18 é literalmente para adultos tem temas fortes assuntos desconfortáveis e gatilho é de cada pessoa...