forbidden - Jay Halstead

• two | batalhão 51 - a long day

Emily's pov

Acordo um pouco mais cedo que o normal e resolvo ir para a academia, preciso retomar minhas atividades, depois da minha formatura confesso que ganhei uns quilinhos.

Depois de voltar da academia tomo um banho rápido, olho a hora e ainda está cedo, penso em ir até o meu pai, ele não tem retornado minhas ligações e nem respondendo minhas mensagens, estou começando a ficar preocupada.

Coloco uma calça preta, botinhas, e um moletom. Pego as chaves do meu carro e vou até uma cafeteria que tinha perto do batalhão de polícia onde meu pai trabalhava, pedi um capuccino e me sentei em uma cadeira perto de uma janela. Antigamente não gostava muito da neve, ela só me fazia perder tempo tendo que tirar antes de sair com meu carro, mas depois que me formei parece que tive um tempo pra respirar e apreciar a beleza de Chicago quando neva.

Termino meu café e volto pro carro, dirijo alguns quarteirões até chegar ao batalhão de polícia. Saio do carro apenas com meu celular em mãos e a chave do carro, entro no batalhão e vou até uma mulher na recepção.

— Oi, eu estou procurando Hank Voight - falo olhando pra mulher atrás do balcão

— Hank Voight da inteligência? Pode subir essa escada, lá em cima é o escritório dele - a mulher respondeu apontando para uma escada a minha direita.

Agradeço a mulher e vou até as escadas, subo as mesmas, olho em volta e bom... um escritório, parece ser um escritório em conjunto, muitas mesas. Quando eu estava dando minha avaliada no local percebo que tem um cara sentando em uma das mesas que me encarava

— Posso ajudar? - falou o desconhecido

— Oi, estou procurando Hank Voight - disse

— O que quer com o Voight? - ele falou enquanto segurava uma caneta, será que eu contava a verdade pra ele?

—Bom... Eu sou filha dele - respondo

Ele dá uma risada sarcástica praticamente falando "sério mesmo?"

— O Voight não tem filha - ele diz se levantando

— Não saímos contando isso pra todo mundo, você provávelmente sabe que o meu pai recebe ameaças diariamente, ele não quer que isso aconteça comigo - falo - Agora você pode me mostrar onde ele está?

— Sério? - Ele debocha - Você pode simplesmente ter sido enviada aqui para matar meu chefe

— Tá qual o ladrão, assassino ou qualquer outra coisa seria idiota o bastante pra vir em um batalhão policial matar logo o chefe da inteligência? - Já estou perdendo a paciência com esse cara

— Vou checar seus antecedentes - ele diz se aproximando e pegando em meus braços

— Mas que merda você está fazendo? - Digo tentando me largar desse cara - Tire essas mãos de mim

— Não posso confiar em qualquer uma que chega falando que é filha do meu chefe, sendo que meu chefe nunca falou que tinha uma filha - ele diz tentando pegar algemas

— O que te faz ter tanta certeza que o seu chefe não esconde coisas de você - Digo soltando uma das minhas mãos e lhe dando um soco no nariz, meu pai me ensinou umas táticas era hora de pô-las em prática agora

— Acho melhor você não resistir - ele diz me derrubando no chão e tentando pegar em meus braços

— Acho melhor você parar de tentar - tento me levantar mas é uma tentativa falha porque ele era bem mais forte que eu, mas não custava tentar

Logo vi que dali eu não iria levantar, então usei o que me restava de livre, minhas mãos, lhe dou vários socos seguidos, ele consegue pegar meus braços e me vira logo colocando as algemas