muito soft e rio para caralho

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Rafael e eu combinamos que eu o esperaria na varanda em frente à minha casa. Ele realmente não quer ver a minha mãe antes de falar pra mim o que ele tanto quer.

Confesso que to nervosa.

Me sentei em um dos degraus da varanda, e comecei a mexer — ansiosa — a pulseira roxa que ganhei de aniversário de Angela e Sabrina. Elas me ajudaram tanto nessa fase difícil, e praticamente a minha vida toda. Devo muito a elas. Sou grata demais.

Já quase cansada de mexer na pulseira, percebo uma sombra conhecida se aproximar, e fico de pé rapidamente.

- E não é que você veio mesmo? — brinco —

- E não é que você me esperou mesmo? — ele rebate — Como você tá?

- Bem. E nervosa. — franzo a testa, pensando alto —

- Se você tá nervosa, imagine eu. — Rafael brinca, antes de levantar seu topete loiro e respirar fundo — Calma...eu vou dizer.

- To esperando. — eu gargalho, confusa, mas encantada com esse lado dele que eu não conhecia —

- Eu vou tentar separar em tópicos, porque eu não sei exatamente a ordem que as coisas estão interligadas, enfim... — ele ri, e segura minhas mãos com delicadeza —

Sorrio instantaneamente.

- Primeiro eu queria te dizer que eu preciso de você todos os dias. — eu arregalo os olhos — Eu não sei se palavras conseguem expressar o quão você é importante pra mim, então desculpa se isso soou meio genérico. — eu rio com a última parte, e sinto suas mãos esquentarem nas minhas — Segundo, eu quero perguntar: você gosta de mim dessa forma?

Eu reviro os olhos. Ainda não ficou claro pra ele que sim?

- O que você acha? — eu brinco —

- Você acredita em mim?

- Eu sei que você já fez muita merda comigo, e eu confesso que fiz algumas com você também. Nós nunca fomos santos e nem vamos ser. Mas eu acho que com isso a gente pode lidar e se divertir... — eu sorrio — A não ser quando você começa a me irritar ou fazer perguntas idiotas. — brinco, e ele gargalha —

- Então, pra continuar...eu quero que você saiba que aquele outro dia na sua casa foi o dia mais feliz da minha vida. E que eu to gostando de você. Gostando demais.

- Por que cê não diz logo que me ama, hein? — eu brinco, e ele ri, se aproximando mais — Menino grosso...

- Eu te amo. — ele coloca uma mecha do meu cabelo por trás da minha orelha, e faz carinho no meu rosto — Quer ficar comigo?

- Claro que eu quero ficar com você. — eu o abraço carinhosamente, de um modo que faz nossos narizes colarem — Seu bestão!

- Burguesa chata! — ele rebate, antes de segurar meu rosto e beijar minha bochecha várias vezes, enquanto eu dou-lhe leves tapas no ombro, e RIO PARA CARALHO —

crave, tove lo

bittersweet, baby
summertime save me
party day
hazy, oh baby
craving, i'm craving
i crave you!

slowly [r.l]Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt