Onze

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Respiro seu delicioso cheiro de chocolate.
Passo os dedos delicadamente pelos seus fios sedosos.

Essa pequena coelha vai ser minha ruína, disso tenho certeza.

Dou a volta e paro de frente,analiso cada detalhe de seu belo rosto.
Seus olhos fechados a deixam submissa a mim.

Passo meu polegar em seus lábios cheios e imagino o que essa boquinha pode fazer em outras partes do meu corpo.

Fico surpreso por vê lá tão quieta e submissa.
Algo em mim me faz ficar em alerta mas nada me prepara pro chute que levo em minhas bolas.

Caio de joelhos  a vejo correr e passar pela porta.

Maldição!

A dor é dilacerante, rolo de um lado ao outro no chão tentando aplacar a maldita dor.

Há mais quando eu a pegar vai me pagar por isso e por outras coisas mais.

Depois de alguns minutos me amaldiçoou por não ter trancando a porta,embora saiba que não há como ela escapar.

Me levanto escorando na parede e segurando minhas bolas.

Saio ainda cambaleando a sua procura.

Passo por todos os cômodos ainda com dificuldade.

Desso as escadas tentando não demonstrar aos meus funcionários e seguranças que fui acertado em cheio.

Passo os olhos com cautela e não a vejo em lugar algum.

André:__Alguém viu minha garota passar por aqui?

Pergunto sério olhando os dois Paspalhões que me olham estranho.

Aí tem.

Marcos:__Senhor ela acabou de saí daqui.

Sem demora o pego pelo colarinho.

André:__Mais que porra você tá falando?

Pergunto pra tê certeza.

Marcos:__Ela acabou de saí daqui senhor, disse que esqueceu sua bolsa no  carro.

Acerto um soco que chega a voar longe.
Saio disparado pra fora e como previsto não à encontro.

André:__Todo vocês estão demitidos!

Grito entrando.

Subo novamente e ligo pro meu segurança.

André:__Cade ela?

Segurança:__Acabou de chegar senhor.

Desligo jogando o celular longe.

Já perdi as contas de quantos aparelhos quebrei.

Quebro algumas coisas pra tentar aplacar minha ira.
Soco o espelho que se parte em vários pedaços, minha mão sangra mais tô pouco me fudendo.

Respiro descompensado, me sento no chão com a cabeça baixa.

Tenho que achar uma solução definitiva pra isso não acontecer novamente.
Ela é mais esperta do que imaginei,só tem a cara de anjo,mais nada.

Penso e uma idéia me vem.

Me levanto rápido e procuro meu aparelho reserva.

Disco o número que não demora e sou atendido.

André:__Quero aqueles papéis amanhã mesmo em minha mesa!

Desligo e respiro mais calmo.

Se ela acha que vai fugir de mim está muito enganada,minha vingança só está começando...

Se prepara Diaba,amanhã mesmo você estará em meus braços.

Sorriu macabro e vou tomar um banho.

Me seco e faço um rápido curativo em minha mão.

Vou pro quarto de hóspedes e me deito.
Lembranças me atinge.

Procuro minha mamãe e não acho.
Com os olhos cheios de lágrima a encontro deitada no chão.
Corro e me ajoelho ao seu lado.

André:__Mamãe, acorda,sou eu o seu pretinho!

Grito a sacudindo.
Seus olhos se abrem e eu fico muito feliz.

Estefânia:__Meu pretinho,desculpa a mamãe vai ter que ir,me promete que vai ficar bem?

Sem entender balanço minha cabeça concordando.

Estefânia:__Isso meu amor,sempre se lembre de mim,seja aonde for estarei com você.

E assim seus olhos se fecham.

Choro muito,e sou puxado pelo moço da polícia.

Vejo minha mamã ser coberta com um pano branco e levada de mim.
Fecho meus olhos e quando acordo na casa da minha tia.

Ela é muito , me bate e me diz que meu papai deixou minha mamãe pra ficar com outra.

Acordo assustado com meu maldito passado.

Hoje finalmente será o começo da minha  vingança...

Doce vingança(Família Black)Where stories live. Discover now