PASIÓN IMPREVISTA

• ONE •

Tudo começou no ano de 2050 quando o mundo foi invadido por robôs que queriam dominar o mundo, espaçonaves, aviões do futuro, e várias outras coisas imensas vinham atirando por toda a parte fazendo que vários humanos viessem a óbito no mesmo momento, mas 500 anos depois a humanidade começou a ressurgir, assim sendo o recomeço da espécie humana no Planeta Terra .

Mas não é isto que Jasmine diz para seu único filho, Park Jimin. Há 18 anos, Jasmine foi projetada para criar humanos independentes e com inteligência avançada, em sua base, guardava milhares de fetos, tanto macho quanto fêmea, para criar cada um ao longo do tempo. Depois de algum tempo de extinção ela resolveu criar um feto, macho, na onde iria se chamar Park Jimin, ele seria o humano mais inteligente a ser existido, ela o ensinaria medicina avançada, engenharia elétrica, entre outras profissões.

-2555-

— Mãe.

— Oi meu filho. — Responde Jasmine acariciando os meus fios negos.

— Por que a gente não pode sair lá pra fora?— Pergunto colocando mais uma colher de macarrão em minha boca.

— Porque lá fora é muito perigoso para você Jimin.— Completa Jasmine.— Você sabe o porquê?

— Não mãe. — Digo, parando de comer para ouvir a explicação da Mãe. — Por que?

— Há alguns anos, os andróides invadiram o mundo, matando todos os humanos existente na Terra, deixando somente pó.— Diz Jasmine — Até agora não vimos nenhum humano vivo na área.

— Mas mãe, por que eles mataram todos?
— Pergunto, voltando a comer.

— Eu não sei, filho.

— E você mãe, é do mal? — Com meus olhos curiosos, pergunto a máquina a minha frente, miúdo em meu pijama vermelho.

— Claro que não, querido. Sou diferente de todos que habitam no lado de fora. Fui projetada para protegê-lo, até o fim. —Jasmine depositou suas mãos mecânicas em meu ombro, logo retirando e despedindo-se.

— E os outros, por que não foram projetados para cuidar também? — Perguntei ainda curioso.

— Filho, não são todos que querem o bem do próximo, os humanos também eram assim, não todos, mas tinha sempre um ou outro que era maldoso e cruel com as pessoas. - Disse Jasmine abrindo a porta de metal para ir até o seu quarto.

-13 anos depois-

Esses últimos dias estou estudando muito com a Mãe na parte de medicina, isso é uma das coisas que eu mais gosto e que eu desejo muito me aprofundar mais no assunto.

A Mãe também me ensinou o amor que os seres humanos tinham um pelos outros antigamente, eu queria muito conhecer uma pessoa, até perguntei mais sobre, para saber se à alguma esperança de ter alguém vivo lá do lado de fora, mas como sempre, ela falou que não, que não à nenhum resto ou osso e, sim, só pó.

Mesmo ela falando isso, sempre, eu quero muito ir para o lado de fora, para ver o que tem, o que restou, mas acho que nunca vai acontecer isso.

A partir das pesquisas que ela me mostrou no laboratório antes de encerrar a aula, fala que em 2050 eles já estavam esperando por algo do tipo.

Nos vídeos que ela mostrava, os americanos diziam sobre a tecnologia dominar o mundo, e que eles estavam planejando criar máquinas de tecnologia avançada para lutar contra os outros robôs que pretendiam se revoltar contra a população.

A Mãe, por exemplo, foi criada para proteger e cuidar dos seres humanos, mas resolveu me desenvolver depois de 500 anos, porque eles não tinham terminado os mecanismos certos, para ela poder cuidar de algum ser humano, então, depois do acontecimento ela começou a montar-se sozinha, ela configurou cada peça para cada desenvolvimento, sua inteligência, o seus humores e até mesmo o seu lado materno.

— Mãe? — Chamo-à, mas ela não responde. — Mãe?

Vou até o quarto dela, onde ela geralmente se carregava.

— Mãe? — Chamo-à novamente, e ouço uma voz suave atrás de mim.

— Oi filho. — Ela responde enquanto se recarrega.

— Desculpa mãe, não sabia que a senhora estava carregando. — Digo me aproximando dela.

— Não a problema algum meu filho. — Disse a Mãe se levantando e me abraçando com todo o cuidado. — O que você queria me falar?

— Bom, eu até já esqueci. - Digo retribuindo o abraço. — Mas não era nada de importante.

— Se é assim, eu v...