cinquenta e quatro

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Diego: Já estamos conversando, loira. - riu e eu neguei.

Lorena: Estou falando em ter uma conversa mas séria. Eu não estou mas me sentindo bem em te esconder isso.

Diego: Não estou te entendendo. - coçou a cabeça, respirei fundo e soltei.

Lorena: Eu e o Júnior ficamos.

Diego: Claro que sim Lorena, por isso nasceu a Júlia. Que idéia. - deu risada e eu suspirei por ele não ter entendido.

Lorena: Amor.... nós ficamos, mas não estou falando do passado.

Diego: Como é que é?

Lorena: No dia da festa da Júlia, nós passamos a noite juntos. - vi ele ficar branco, sem expressar nada.

Um arrepio horrivel subiu pela minha espinha e eu me encolhi na cadeira quando ele depositou um soco na mesa e levantou derrubando a cadeira que ele estava.

D i e g o.

Vejo a Lorena encolhida na cadeira me olhando assustada. Tento me acalmar mas acabo indo pra cima dela, seguro forte em seu braço a puxando de sua cadeira e ela me olha amendrotada.

Diego: FOI SÓ EU CONFIRMAR QUE NÃO IRIA NA FESTA, PRA VOCÊ CORRER PROS BRAÇOS DELE!! - apertei mais ainda e ela resmungou.

Lorena: Vo-você está me machucando.

Diego: NÃO INTERESSA PORRA! - soltei com força seu braço e ela caiu sentada novamente.

Lorena: Vai continuar nessa? Não vamos resolver nada! - se levantou, saiu da cozinha e a ouvi subir as escadas.

Estou errado em reclamar eu sei que estou mas meu ego falou mais forte. Fiquei andando de um lado pro outro na cozinha até resolver o que faria. Desbloqueio o celular enquanto subo as escadas.

Me encontra no pubb, agora!

Tá bom, gatinho!

Entrei no quarto e a Lorena estava de costas escorada na parede que dava para varandinha do quarto, sua mão alisando o braço em que eu apertei e seu corpo sacudiu, percebi que era por conta do seu choro.

Pensei em me aproximar, mas recuei. Entrei no closet, catei uma roupa. Fui pro banheiro, tomei um banho rápido, me arrumei ali dentro mesmo, sai colocando minha jaqueta, me sentei na cama e peguei o tênis.

Lorena: Onde você vai? - perguntou pro cima dos ombros.

Diego: Aqui que não vou ficar. E faça o favor de não me esperar. - me levantei, me perfumei e sai batendo a porta do quarto.

Peguei minha chave no centro de mesa e sai em disparada, liguei o carro e fui ao pubb. (...)

Debby: Oi meu amor. - beijou meu pescoço assim que eu me sentei ao seu lado, no balcão do barmen.

Diego: Aquela vagabunda me traiu. - beberiquei meu wisky e a Debby gargalhou.

Deby: Você anda fazendo o mesmo meu bem. - sorriu cínica e eu a olhei.- E olha, quem não teria uma recaída com o jogador não é? - minha raiva subiu, apertei a coxa dela com força e gruni no seu ouvido.

Diego: Repete! Repete, que eu te mato aqui mesmo.

Deby: Pago pra ver, gostoso. - sussurrou safada e eu mordi o ombro dela. Paguei nossas bebidas, arrastei ela para o meu carro, entramos e eu arranquei para o apê dela. (...)
Já estávamos na quinta taça de vinho e no terceiro round de transa.

Apenas Por Amor 》 NJRWhere stories live. Discover now