3- As Luzes

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RILEY ON

Eu não sei o que pensar depois do que eu ouvi naquele dia. O jeito como ela agiu e falou até parecia outra pessoa, qual seria a verdadeira Maya? A inocente com um sorriso puro ou a com uma expressão séria e tom ameaçador. Eu não sei o que fazer, acabei evitando durante essa semana. Caralho, como uma garota que eu vi duas vezes consegue mexer tanto comigo!! Estando eu acordada oi dormindo, a garota me persegue.
Eu estava sozinha em casa, jugada na cama mexendo no celular. A campainha toda e eu estranho já que não estou esperando ninguém. Levanto e desço as escadas, abro a porta r me deparo com exatamente quem estava na minha mente esses dias: Maya Hart.
- Oi.- ela diz sem graça, eu não respondo, não sei o que falar.- Olha, eu sei que você ouviu toda a conversa entre eu e o Farkle, e pelo visto não gostou já que me evitou a semana toda. Trouxe isso como um pedido de desculpas.- ela me estende uma rosa vermelha e eu apego.- Você me desculpa, Honey?- ouvi-la me chamar assim faz aparecer umas borboletas no meu estômago, eu sabia que era um pedido carinhoso.
- Pelo que exatamente está se desculpando?
- Sobre qualquer coisa que tenha te deixado chatiada. Não sei exatamente o que  você ouviu.
- Você sabia quem eu era quando entrou no Pop's? Planejou me encontrar no parque?
- Riles! Claro que não.
- Você mentiu sobre alguma coisa que me falou?
-Sim.- sinto meu peito apertar.- Mas não vou fazer isso de novo, mas eu te juro que tenho que manter as coisas assim ou eu corro sérios riscos e terei que sair de Corning.- não quero que ela saia.
- Tá bom. Eu te desculpo, se você jurar que não vai mais mentir, simplesmente me diga que não pode responder, mas não minta. E também vai ter que me comprar um sorvete.
- Como desejar, senhorita Matthews.- ela diz sorrindo.
Ela me leva para uma sorveteria que eu nem sabia que existia na cidade. Ela compra uma casquinha da baunilha para ela e uma de morango para mim. Tomamos enquanto falamos sobre qualquer coisa. Maya era inteligente, engraçada e alegre, conversar com ela é muito bom.
- Ei, está sujo.- ela aponta pra minha boca, passo a mão para limpar.- Ainda está sujo!- ela ri e eu passo a mão mais uma vez.- Deixa eu tirar para você.- Maya passa o polegar bem perto da minha boca devagar como se tivesse mês de me machucar, depois leva o dedo até a boca. Sinto meu coração acelerar com esse simples ato, senhor que mulher sexy do caralho. Ela faz uma careta.
- Eca. Como é que você gosta dessa coisa? Não tem nada com gosto melhor?- acabo rindo desse comentário.

Já se ia embora o primeiro mês de férias quando a escola faz uma reunião dizendo que vai ocorrer a viagem e que tudo será de graça, porque parece que uma pessoa milagrosa vai nos deixar ficar com hm prédio de hotel só prata a escola. A viagem seria daqui a duas semanas e passaríamos dez dias lá. Isso quer dizer: praia!
Nesses quinze dias antes da viagem, pareceu que Maya grudou em mim, ou fui eu que grudei nela? Nadávamos mensagens toda hora e passamos quase todos os dias juntas e eu sinto uma tensão se formando entre nós. Às vezes parecia que estávamos num encontro, mas ela parece nem perceber esse tipo de coisa. Tipo:
Maya fez um piquenique para mim no parque, nos divertimos bastante. Uma hora ela começou a fazer fosquinha em mim e eu nela, e quando notamos ela estava deitada em cima de mim com nossos rostos muito próximos. Lembro de ficar encarando seus olhos profundos e assim que olhei sua boca, ela se gastou e fingiu que nada aconteceu. Outra vez, eu a chamei lá para casa e ela ficou inventado desculpas para não ir, então eu disse que meus pais não estariam em casa e poderíamos fazer a maior bagunça sem ninguém nos irritar e que ela poderia fazer s comida que ela gostasse, aí ela aceitou. Maya ficou lá até o anoitecer, estávamos comendo brigadeiro com morango e jogando conversa fora e foi a vez dela sujar a boca. Ela passou o dedo e não saiu, depois eu passei tentando ajudar, mas ficou pregado. Aí eu tive a BRILHANTE ideia de chegar bem perto do seu rosto de dar um beijo molhado no local e assim saiu, podem me julgar. Ela ficou um pouco sem graça com a aproximação e corou.
- Chocolate com uma pitada de Maya Hart.- falo brincando, mas em vez de ajudar só faz ela ficar mais sem graça.
Por último, teve o dia no cinema, que SOCORRO, eu quase tive um troço. Começou que a Maya usou uma roupa diferente do que estava acostumada, mesmo que cobrisse tudo. Ela vestia uma camisa social de mangas longas que era muito, MUITO colada e parecia que os botões na altura dos seios iam estourar (okay, não estava nesse ponto), além disso parecia que ela estava usando algo para suspender mais os seios ou sei lá, porque eu tenho certeza que eles pareciam muito maiores, sua calça era branca colada também e suas pernas torneadas ficavam bem acentuadas. Tenho certeza que fiquei encarando descaradamente e babando, mas eu me recompus. Passando o primeiro infarto da noite, nos fomos assistir o filme que era uma ação meio romance meio suspense e já que iríamos ver na dá-la premium, as cadeiras eram juntas quase formando um pequeno sofá. Nos acomodamos, o filme começou e até aí tudo bem. Só que eu levei um susto e sem perceber, eu abracei a Maya quase ficando em cima dela, apertei meus braços em seu redor e convoquei uma perna por cima das suas, e ela pareceu nem se importar, na verdade, ela passou o braço pela minha cintura e me abraçou de volta, dizendo que assim eu não me assustaria mais. Problema do braço: primeiro que meu rosto ficou encostado bem no seio dela e ninguém tem ideia do quando minha vontade de aperta-los foi grande e segundo foi que a coxa dela acabou ficando encostada bem na minha intimidade e quando ela se mexia um pouco, sentia a perna se roçar contra mim. E é assim que uma calcinha se torna inutilizável!! Eu sou uma tarada total mesmo . No final do filme. Eu estava um pouco ofegante e estava torcendo para ela não perceber.
E é assim que Maya Hart me mata em três passos. Aconteceram outras coisas, mas nada tão significante. Eu vou desabafar aqui, sem pudor e sem escrúpulos: minha vontade de beijar já passou a muito tempo, eu quero mesmo é ter Maya Hart de quatro na minha cama! Pronto, falei! E do jeito que eu estou ficando louca pra ter isso, por isso eu sei que vou aloprar e qualquer brechas eu vou aproveitar.
Faltando três dias para a viagem, eu estava muito animada, aí ter duas e eu ADORO festa e ia ser minha oportunidade para pegar geral e tirar essa vontade louca de beijar a Maya, se não tem como ter um, vai com outros mesmo.

MAYA ON

Estou a dez minutos esperando o Stuart chegar lar afalar comigo, ele acha que é só porque é o chefe da gangue pode fazer o que bem entender. Quando estou me levantando, ele chega e se senta.
- Finalmente
- Estou aqui, porque fiquei interessado no que uma garota de dezessete anos teria para falar comigo. E também porque foi um podido do meu filho.
- Eu quero entrar para os Serpentes.- digo sem meias palavras
- Por essa eu não esperava. Nos temos regras, temos um rito de entrada. Terá que provar que merece entrar. Somos uma família.
- Farei o que quiser e como prova de que realmente quero fazer parte dessa família, devo lhe contar umas coisas.
- Por que sinto que não sou o mais esperto dessa sala?- ele diz diz sarcástico e ri.
- Sempre seja o mais esperto dentro da sala e sempre sairá ganhando. Bem, voltando ao ponto. Eu quero qualquer informação que você tenha das duas famílias mais ricas de Corning.
- E o que eu tenho haver com isso?
- Sei de seus acordos com Dylan Bradford e que você esconde o corpo de August Matthews num freezer ha faz um ano. Estou em busca do assassino de August eu acho que me seria útil participar dos Serpentes como obtenção de informações. É o útil com o agradável, não só quero informações como também quero participar da gangue como mais um membro que protegerá seus iguais.
- Você é boa com as palavras, não é uma adolescente normal. Me conte um pouco dessa... história.
- Juro que não é só por interesse. Gosto da ideia de algo rebelde.- Olha, tenho interesse de entrar para fazer parte da família, juro que não é só por interesse. Gosto da ideia de algo rebelde, de se sentir livre para fazer o que quiser. Desde que nasci minha vida foi regrada e eu quero ser livre e é por isso que quero entrar. Te contarei meu passado. Tudo que quiser saber, não mentirei e sei que me intenderá.

RILEY ON

Estava vendo o pôr do sol quando Maya brota na minha frente sorrindo, acho que foi a primeira fez nesses dias que não a vejo.
- Apareceu, sumida.
- Tive umas coisas para fazer. Achei que ia ser rápido, mas aquele cara era muito insistente e não fez questão de aliviar para o meu lado.- ela se sente ao meu lado.- Deu umas confusões, mas no final nos entendemos e ele até falou que gostou de mim.
Do jeito que ela falou, parece até que foi ver um namorado ou algo do tipo, ou é só minha cabeça ciumenta sendo muito criativa. Ficamos em silêncio vendo o sol até que ela me chama para ir a um lugar no parque. Maya me guia até uma parte isolada que parece que entramos numa floresta, era uma espécie de clareira pequena que tinha um laguinho. Ela se senta e eu do seu lado, a medida que o sol vai embora começo a sentir frio e ela me surpreende me abraçando bem forte. A luz do sol vai embora e as luzes da cidade ficam refletidas na água, eu poderia ficar assim por mais tempo
- Maya, está ficando tarde, vamos?
- Espera um pouco, o verdadeiro show vai começar daqui a pouco.- Nos levantamos.- Feche os olhos.- eu obedeço lá no fundo desejando que ela tenha feito esse pedido para me dar um beijo, mas não é isso. Fico uns minutos assim.- Agora abra.
Ao abrir os olhos, vejo a cena mais linda que já vi. A escuta clareira estava sendo iluminada por centenas de vagalumes e eles nos rodeavam como se estivesse dançando, é tão bonito que eu perco o fôlego, Maya sorria olhando em volta também se maravilhando com as pequenas luzes que iluminavam o local. Ficamos um tempão em silêncio só observando essa beleza da natureza.
Eu queria agradecer Maya por me mostrar isso, então eu me viro para ela e abaixei para lhe dar um beijo na bochecha, mas ela de virou para mim bem na hora e acabou que nossos lábios se encontraram. No impulso, fecho os olhos e aperto mais minha boca contra a dela dando um selinho e depois me afasto. Ainda de olhos fechados, passo a língua pela minha boca como se sentisse o gosto dos lábios dela. Quando abro de novo, Maya está olhando para o lado e suas bochechas estão muito vermelhas e é aí que noto que posso ter feito merda.
- M-Me desculpa. N-Não foi a intenção de...
- Tudo bem, não precisa se desculpar por um acidente.- a indiferença dela doeu um pouco.- Belo jeito de perder o BV ein.
Ela passa as mãos nos cabelos e balança a cabeça negativamente, ela faz isso sempre que está nervosa. Pera..... É ISSO MESMO PRODUÇÃO? O PRIMEIRO BEIJO DE MAYA HART É MEU? Alguém me segura que eu to passando mal!
Não falamos mais sobre o que aconteceu e os três dias que aconteceram a viagem, Maya não falou comigo e agora só vou vê-la depois da viagem e minha vontade de beija-la de verdade só aumenta a cada dia.

Não deu pra eu revisar então vai sem mesmo kkkk
Malchan28
Moechan7

Minha Metade Misteriosa [Rilaya]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora