아홉 • AHOB

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- Um poema, meu amor. Rosas são vermelhas... - Jimin olhou para Taehyung, esperando que ele continuasse. - Violetas são azuis... - O incentivou a continuar.

- Violetas são azuis? - O mais alto estranhou. - Mas violetas são violetas, Jimin-ah. - Coçou a cabeça e acabou sujando sua mão com tinta. - Ouch!

- Mas é um tapado mesmo. - Jimin riu o suficiente para que seus olhos fechassem. - Limpa aqui. - Passou um pano na mão dele, que observava o toque do namorado.

Tae voltou a pegar o potinho com tinta e passou com o pincel na cabeça do menor. A tinta rosa, em contato com os fios claros, davam tonalidade na hora. Sua cabeça começava a coçar e não sabia como o namorado aguentava. - Não coça? - Questionou.

- Coça, mas eu aguento. Você que é um bundão. - Zombou do agora azulado. - A gente vai ficar parecendo os padrinhos mágicos.

- Não é verde o cabelo dele? - Tae puxou em sua memória sobre o desenho infantil.

- Tanto faz. - Jimin deu de ombros. Aproveitou que Tae ficou em sua frente para pintar sua franja e passou as mãos pela sua cintura, por baixo do tecido. Sentiu a pele quente em seus dedos e sorriu, imaginando que o restante do corpo dele estaria tão quente quanto.

Teve seus pensamentos interrompidos pelo celular do maior, que tocava La Vie En Rose. - Atende pra mim. - Tae olhou o nome de Jin no visor, para ter certeza.

Jimin pegou o celular e atendeu, colocando no viva-voz. - Residência de Kim Taehyung, boa tarde. - Usou a voz mais sexy que conseguia. - James, na linha. Em que posso ser útil?

- Pode ser útil passando o celular pro meu primo. - Jin ria do outro lado da linha. - James... - Frisou o nome.

- Que educação é essa? - O rosado reclamou. - Vou me rebaixar ao teu nível, então. - Coçou a garganta, para limpá-la. - Cafofo do Tetê, é nóis. - Usou a voz mais arrastada que conseguia. - Juninho, no play. Que se passa, maninho?

Jimin mal terminou de falar e escutou a risada típica do primo do namorado, não se aguentou e começou a rir junto. Olhou para Taehyung e ele estava vermelho, lacrimejando.

- Por favor, eu não falo com ele faz dias... - Jin suplicou. - TAE, ME ATENDEEE! - Gritou quando se tocou que estavam no viva-voz. Jimin parou de rir na hora e olhou para o namorado com os olhos semicerrados. - Como assim não fala com ele faz dias?

O azulado gelou na hora, sem saber o que responder. Não poderia dizer ao namorado que passara o dia anterior inteiro na casa do ex. - E-eu... - Gaguejou.

- Quantos dias fazem que vocês não se veem? - Jimin perguntou à Jin, que percebeu do outro lado da linha o clima tenso.

- Vinte e oito horas, que mais parece duas semanas. - O mais velho de todos mentiu e escutou um bufar.

Tae sorriu e Jimin o olhou de lado. - Não foi dessa vez que eu te peguei, Kim Taehyung.

- Fica caçando coisa dele... - Jin se meteu, venenoso. - Quando vê, quem pula a cerca é você, Jimin. - Sabia que ninguém na terra era santo, muito menos Park Jimin.

- Eu vou desligar esse telefone. - Jimin ameaçou brincando, mas com um fundinho de verdade.

- Não! Tae, me escuta. - Jin pediu. - Fui ver a Ana na mansão e ela está bem. - Sorriu para si mesmo.

- A ANA TÁ BEM? - O Park gritou, fazendo com que Jin tirasse o celular do ouvido, com dor. - QUERO VER ELA.

- Não sei se na mansão você vai conseguir ir, mas na universidade é certo. - Jin pensava que se Namjoon o proibiu de ir, Jimin também seria proibido. - Ela vai voltar às aulas.

JOPOK | Namjoon [BTS]Onde histórias criam vida. Descubra agora