Eu vou me estrangular por dentro, enquanto endireito minha postura e as cicatrizes vão crescendo.
Serenidade cozida; a última refeição. Ele ataca a sua presa sem nenhuma compaixão.
Dentes de leite lembram-me do passado, nostalgia florescendo em teu sonho desfigurado.
Alguma inclinação insana eu oro para que me apareça, para me tirar dessa monotonia e dessa inexpressiva tristeza.
Rosários não mais me encantam, agora tenho um gosto interessado por relâmpagos, mas a natureza me estranha.
Levo a vida como tal, um relâmpago com um feixe de luz surreal.
A desordem das vespas na jarra me parece inquietante. Resolvo o problema com o tempo que penso ser relevante.
Vaga-lumes rodopiam na noite, e a fogueira espanta a luz do luar. O incenso queima e em minha consciência já não há sobre o que pensar.
Cianeto lhe sufoca nessa vida silenciosa. Bela em sua essência, intensa como uma morte dolorosa.
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Escrevendo canções
Poetry"Ele veio das águas, da luz, do fundo da imensidão. Esteve em todas as partes de mim, esperando por aceitação. Eu estava purificada pela calmaria do mar e do luar que se refletia nele. Enquanto olho estrelas cadentes brilharem por desejos, meu ma...