1

9.5K 648 1.9K
                                    

Yuri, bagunça e outras coisas.

Jisoo observou a bagunça em que sua nova casa estava e suspirou. Se achou a pessoa mais inútil, por não conseguir arrumar uma coisa no lugar. Se ela ao menos tivesse prestado atenção nas explicações que sua mãe lhe dava quando ela era adolescente, ao invés de ficar vendo Yuri escondido, não estaria nessa situação.

Passou as mãos pelos cabelos bufando e colocou as mãos na cintura. ㅡ Eu tenho que ser útil ao menos para alguma coisa. - Disse para si mesma com o intuito de arrumar as caixas. Eram bastantes caixotes. Só de olhar tinha preguiça. Não deu cerca de dois minutos para Jisoo estar sentada no sofá, choramingando por não saber por onde começar. ㅡ É, eu realmente sou uma inútil.

Ouviu seu celular tocar e rapidamente procurou o aparelho no meio da grande bagunça. Abriu um sorriso ao ver que era sua mãe. ㅡ Jisoo, eu sei bem que você deve estar quase chorando. Então, preste bem atenção. Eu irei contratar uma empregada para você, sua inútil. - Jisoo abriu um sorriso, sua mãe era um anjo. ㅡ Não abre esse sorrisinho, não. Você que irá pagar. - Talvez Jisoo esteja com medo de que sua mãe esteja he observando, mas tentou relevar. ㅡ Eu vou te ajudar hoje, sua imprestável. Não mexa em nada. Se não irá quebrar essas tralhas que você carrega, do jeito que tu és desajeitada. Nem parece minha filha. - A mulher desligou a ligação, e Jisoo gargalhou pelo estresse da mãe.

Foi beber uma água, pois estava cansada. Como ela mesmo diz "ficar sem fazer nada cansa". Ficou cerca de trinta minutos esperando sua mãe, enquanto assistia Kuzo No Honkai, seu Yuri preferido. Ouviu a campainha de seu apartamento ser tocada e bloqueou seu aparelho. Foi até a porta e abriu recebendo um tapa no braço, de sua mãe. ㅡ Aí, mãe! - Reclamou fazendo um bico e passando a mão pelo local acertado.

ㅡ Não reclama, que eu dou meia volta e finjo que nem minha filha você é. - Balançou a cabeça ao ver toda ao bagunça. ㅡ Sinceramente, onde foi que eu errei? - Perguntou para si mesma enquanto começava a pegar algumas caixas. Olhou para Jisoo que estava encostada no batente da porta, indignada. ㅡ Eu venho te ajudar e, você fica parada? Eu mereço. Vem logo aqui! - Chamou - lê-se gritou - e rapidamente Jisoo fez o que lhe foi mandado.

Eram cinco da tarde quando Jisoo estava se trocando - tinha acabado de tomar banho -, enquanto sua mãe fazia algo para elas comerem. A casa estava toda arrumada. Sua mãe queria limpar o teto, mas Jisoo a impediu, não queria servir de escrava novamente para sua mãe. A mais nova só faltava ser chicoteada.

ㅡ Kim Jisoo, que droga é essa?! - Ouviu sua mãe gritar e rapidamente se lembrou de algo. Seu celular. Praguejou mentalmente por não ter escondido, ou colocado senha. Mas, se colocasse sua mãe iria lhe bater de qualquer modo. "Filha minha, não tem senha no celular" a mais velha sempre dizia.

Jisoo chegou na sala e viu sua mãe vendo seu celular. ㅡ Então mãe. - Coçou a nuca envergonhada. ㅡ São duas mulheres, numa cama. Enquanto tem um momento íntimo. - Explicou da maneira mais simples possível, fazendo sua mãe comprimir as pálpebras e lhe lançar um olhar ameaçador.

ㅡ Acha que eu nasci ontem, Jisoo? - Perguntou enquanto olhava para o celular e para Jisoo. Ainda não acreditava que sua filha ainda assistia a esses desenhos pornograficos.

ㅡ Não mãe, você nasceu já faz um bom tempo. -Deu de ombros e viu a mãe lhe encarando furiosa.

ㅡ Olha aqui sua achada no lixo. - Jisoo gargalhou ao ouvir o novo apelido. ㅡ Não ria, Jisoo! - Exclamou querendo rir também.

Apaixonada pela minha empregada Where stories live. Discover now