Capítulo 9

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Emma...

Alguns anos atrás..

Eu e Max estavamos naquele período onde nossas mãos não conseguia se manter longe um do outro.
Era nosso segredo excitante por um período,mas Max não queria mais esconder ele dizia que queria andar de mãos dadas comigo,me abraçar e beijar quando quisesse,ele não conseguia me entender.

-Eu tô louco pra entrar em você.

-Ah é?...se me pegar talvez eu deixa.

Ele abre um sorriso travesso,não leva meio minuto e ele já está encima de mim rasgando minha blusa.

-Me deve outra blusa.

Então estoura meu sutiã também.

-Ops,acho que devo um sutiã também.

-Algum problema com botões lindo?

-Eles me atrapalham fazer isso.

Ele segura meus seios e aperta.
Começo a desabotoar sua calça e baixar sua cueca.

-Camisinha??

-Merda,esqueci.

Estamos tão excitados que quando percebemos ele já está dentro de mim

-Nossa,isso é muito bom.

Então ele começa a me penetrar com força e quando paramos ele já derramou todo seu líquido dentro de mim.

-Ah,preciso limpar isso.

Ele corre e pega uma toalhinha e começa a me limpar.

-Isso foi muito irresponsável da nossa parte.

Ele encosta e mim.

-Estou quase sendo irresponsável pela segunda vez,foi tão bom.

Abro um sorriso e Merda também queria,num movimento ele já estava dentro de mim e eu arfando.

Quanto mais o tempo passava Max ficava irritado,íamos pra dois anos assim e ele não me entendia,nem eu.
Mas sempre o persuadia com sexo.
Isso funcionou até aquele dia onde tudo veio a baixo na vida de Max,seu pai Mason havia falecido,e ele não tinha mais ninguém,Max ficou dias isolado,e eu não tinha coragem para abraça-lo e conforta-lo eu me sentia um lixo.
Foi assim por um mês até que resolvi que não me importava,eu o amava e o que eu estava fazendo,como pude ignorar a pessoa que tanto amo,como neguei a ele um abraço durante seu pior momento,eu me olhava e sentia tanta vergonha de mim,Max sempre falou que eu tinha vergonha de nossa relação,afinal eu era linda e ele um pobretão,fui mesquinha por tanto tempo,estava me sentindo horrível,mas eu faria ele me perdoar eu estava disposta a provar pra ele que não me importava com nada.
Lembrar da dor em seu olhar quando me encarava,esperando uma reação minha e eu apenas virei e fui embora.
Estou descendo as escadas quando minha mãe me chama.

-Emma,aonde vai?

Abro um sorriso.

-Vou ver Max mãe,estou com tanta saudades.

Minha mãe me encara com uma expressão surpresa,mas é sua testa franzindo que me preocupa.

-Emma,querida...o Max...ele foi embora a quinze dias.

Não creio que ouvi direito,mas meu corpo está em choque e começo a tremer sem parar.

Minha mãe corre em minha direção.

-Emma,eu pensei que você sabia filha.

-Ele não pode,como ele?

-Filha,você se trancou naquele quarto,não o procurou mais, e eu juro que até evitou contato com ele quando mais precisou.

Sinto o peso da vergonha e dor sobre mim,se minha mãe havia notado o que Max estaria pensando de mim.
eu o abandonei eu era horrível e tudo por medo de assumi meu amor.
Como pude ser tão mesquinha,enquanto me preocupava com dinheiro e futuro,perdia o amor da minha vida.
As lágrimas me afogaram juntamente com a dor.
Durante dias não conseguia comer nada,vomitei tudo que conseguia comer,meus pais estavam preocupados comigo,minha irmã Anne veio passar uns dias cuidando de mim,mas nada me mantia em pé.
Minha irmã me olhava por horas.

-Emma,existe a possibilidade de você está grávida?

-O quê???...não,não posso.

-A gente precisa saber.

Isso era muito pra mim,eu  havia perdido o homem que amava e se estivesse grávida dele como poderia encontra-lo.
Minha irmã Anne comprou um teste,ficamos encarando por um longo tempo até que tomei coragem.
Quando as duas faixas rosas apareceram eu literalmente desabei.
Eu estava grávida,só tinha 20 anos e estava grávida.
Fiquei no meu quarto por um longo tempo até criar coragem de sair,meus pais me confortavam e me animavam,o tempo foi passando e nunca consegui encontra-lo,minha barriga estava redonda,e passei a conversar com o bebê a todo instante,caminhava pelo campo de rosas,sentia meu bebê mexer dentro de mim,e pouco a pouco fui ganhando forças por meu filho.
Quando fui fazer o ultrassom para saber o Sexo,Anne foi comigo,eu ia ter uma menina,fiquei pensando se ela seria linda como Max,aqueles olhos verdes de esmeralda.
Meu coração se enchia de amor a cada  batida de seu coração.
Comecei a comprar várias roupinhas imaginando minha Rose dentro delas.
Minha linda Rose.
Quando chegou finalmente o dia meus pais e minha irmã com seu namorado estavam em casa era Véspera de Natal,saímos todos correndo para maternidade,era meu milagre de natal,olhar para o rostinho gordo dela foi a melhor coisa que tinha acontecido comigo.
Ela era tão perfeita e quando abriu seus lindos olhos pude ver duas esmeraldas,eram os olhos de Max.
Rose era a criança mais linda,meus pais estavam tão feliz com sua neta e minha irmã babava em cima da sobrinha.
No seu primeiro aniversário eu decidi conclui administração e buscar um emprego onde eu possa finalmente cuidar da minha filha .

Quando Rose completou cinco anos,não tive escolha,precisei me mudar pra Nova York e tentar conseguir um emprego onde eu possa ganhar bem e poder traze-la comigo.
Um ano eu me alternei entre procurar emprego e dar atenção sempre quando podia para minha filha.
Rose estava pra completar seis aninhos,falava de tudo mas sempre cobrava quando poderia morar com a mãe.Meu coração se partia a cada ligação que tinha que dar dizendo que ela teria que esperar mais um pouco.
Nunca escondi nada da minha filha,sempre contei sobre o excelente pai que ela tinha,Rose podia lembrar muito de mim,mas sua personalidade era toda do Max.
Sonhadora e carinhosa,sempre fazia de tudo para todos a sua volta sorrirem,minha filha era a força que eu precisava pra seguir em frente e foi graças a ela que mudei tudo em mim.
Por um longo tempo tive esperanças de encontrar Max,mas eu não podia viver sob certa pressão quando tinha uma menininha linda sempre sorrindo pra mim.

SEGUNDA CHANCE PARA O AMOR ( Será Revisado)Where stories live. Discover now