Cap 22

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-Manuela-

Semanas depois

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Semanas depois...

Cada dia que passa penso poder explodir, minha pequena cresce cada vez mais, não sinto ela chutar como fazia antes, está sem espaço dentro de mim. Meus pés parecem duas bolas de futebol americano, me fazendo vir para faculdade de chinelo.

_ Tá animada? 

Faço careta assentindo, Luiza ri colocando o suco na mesa e senta ao meu lado. 

_ Tô ansiosa!  

_ Falei com meu pai, ele falou que vai arrumar uma sala e sua família vai poder assistir o parto. 

_ Ah que bom Lu, eles brigam para ver quem vai entrar sala! 

Falo recostando na cadeira, minha costas parece que vai me destruir. Acaricio meu bebê sorrindo amorosa e ao mesmo tempo triste. 

_ O que foi? 

Suspiro tentando controlar a onda de choro, mas nada adianta, levo minhas mãos no rosto e choro descontroladamente. 

_ Manu calma... 

Não importo se o refeitório está cheio ou não, se tem gente me olhando, eu só quero expulsar essa dor de dentro de mim. 

_ Eu sei que sente saudade dele, vem cá. 

Abraço sua cintura, ela me passa um conforto acariciando minhas costas. 

_ Seu pai não encontrou nada? 

Nego com a cabeça suspirando várias vezes. 

_ Tinha que ter um jeito, família não sei... 

Soluço indagada, não imagino que ele tem alguém. 

_ Vou te levar embora. 

Ela pega minhas coisas e me auxiliá até o carro, coloco minhas mãos na janela e deito nelas, pedindo ao céus que eu durma, só assim vou ficar em paz com minha alma. 

_ Toma seu sanduíche, não comeu nada.

_ Quero não Lu. 

_ Tudo bem, depois você come. 

O carro começa a andar, fecho os olhos sentindo um pouco de dor já que minha bebê me chuta, ela sabe que não estou bem, tento não passar minhas frustrações a ela, mas é difícil não fazer. " Eu sinto muito bebê, mamãe vai ficar calma prometo." Afago ela, respirando levemente dissipando totalmente o choro. 

_ Vou te dar todo amor pequenina, prometo!

Luiza descansa a mão que não segura o volante na minha barriga. 

_ Você fala dele para ela? 

Olho pra ela sorrindo triste. 

_ Todas as noites. 

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