Capítulo 37

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Fico em alerta com a espada em alto, enquanto ando pela floresta

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Fico em alerta com a espada em alto, enquanto ando pela floresta. Passei a noite inteira tentando encontrar o maldito portal e nada.

Já está na hora de voltar, pensei comigo mesmo. Me viro para ir embora, mas então ouço passos... E depois vozes.

Seguro a respiração por uns segundos, depois corro para me esconder atrás de uma moita. Dois machos emergem das sombras. Não são do nosso exército, mas estão de armadura então com certeza são do inimigo.

— Está feito — diz o de ombros largos e cabelos vermelhos escuros. — Vamos informar as Grãs-Rainhas.

— Acha que a represa vai romper que horário? — replica o de cabelos brancos.

Meu estômago embrulha. Pelo Caldeirão! Pelo Caldeirão! Vai matar todos que estão na planície.

Preciso sair dali o mais rápido possível e informar a todos.

— Não sei, deduzo que depois de umas três hora, começando a contar quando o sol nascer. Daqui a pouco.

Droga! Taryn e os outros do exército de Myriam e Drakon teriam que fazer pelo menos mais dez portais, urgentemente.

Me viro para ir embora, sem fazer alarde. Não quero lutar com ninguém agora, não quando a represa está prestes a estourar.

Mas minhas preces não são ouvidas. Um galho estala sob meus pés, suspiro fundo, esse não seria um bom dia.

— Quem está aí? — pergunta o ruivo sacando a espada.

Talvez seja melhor correr, penso. Sim, é a única opção. Estou prestes a fazer isso quando alguém coloca uma adaga no meu pescoço.

Definitivamente, não seria um bom dia.

— Tentando escapar? — questiona o de cabelos brancos enquanto me leva até o outro.

Mantenho o silêncio, não cairia em provocações.

— Um soldado inimigo? — o ruivo faz uma cara feia.

Pelo menos eles não sabem quem sou.

— De fato — digo com desdém.

Antes que eu pudesse notar, o de cabelos brancos faz um pequeno corte em minha bochecha. Fico atordoado com o ato, já que, não fiz nada.

De qualquer modo, essa é a deixa. Pego seu pulso antes que pressione a adaga em meu pescoço novamente, o macho urra quando o torço, e acaba por soltar a arma.

A pego colocando em seu pescoço.

— Largue a espada ou matarei seu companheiro — encaro o outro macho.

— Quatro — começa a contar. — Três, dois, um.

Olho para o ruivo sem entender, até que ele me responde:

Corte de Primavera e Escuridão Where stories live. Discover now