Capítulo 32

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Larissa🌼

Abri os olhos calmamente, e olhei pro vidro do carro, tendo a visão de apenas mato.

Olhei assustada pro Lucas que dirigia tranquilo, enquanto falava no celular.

Conseguimos fugir, e o Lc arrumou um carro com um menino, ele fizeram a troca, o moleque ficou com a moto, e ele com o carro.

Os caras seguiram a gente por muito tempo, e foram minutos de angustia.

Já tava bem escuro, então peguei meu celular que tinhas apenas 40% de bateria, vendo que era 9h30 da noite.

Lari: Pelo amor de Deus, aonde a gente tá? - Perguntei preocupada.

Lc: Em um lugar bem afastado do morro, longe da Ingrid e de geral.

Lari: Lucas? Cara, meus pais. Eles estão preocupados, o meu celular nem pega sinal, eu quero voltar pra minha casa.

Lc: Já parou pra agradecer pra Deus pela tua vida? - Olhei pra ele.- caralho, Larissa. Dessa vez ela mandou pra matar, não foi pra dar susto não.

Lari: E porque aqui? No meio do nada? Eu quero a minha mãe...- Falei fazendo birra, e ele deu risada.

Lc: Eu tenho uma casa aqui, comprei a cotas, e ninguém mais sabia além de mim. Mas agora tu sabe, eu tinha em mente fugir pra cá, quando nada mais desse certo. Na verdade nunca deu né, mas agora a parada ficou sinistra, Ingrid que a nossa cabeça sendo entregue na bandeja pra ela.

Lari: Eu tô com medo, sério. Minha mãe, ela tá grávida Lucas, não pode ficar passando por certas coisas.

Lc: Relaxa, quando chegar lá tu vai ligar pra eles. Tenho certeza que o teu pai vai saber o que fazer, mas por enquanto é só nós dois aqui, pelo nosso bem.

Cruzei os braços encostando a cabeça no banco, imaginando o quanto eles devem estar preocupados comigo agora.

Lari: Você tinha que ter arranjado um jeito de me levar pro morro, ou sei lá.

Lc: Eu bem que queria, Larissa. Mas os cara tava na cola, marcando em cima mermo. Uma falha minha e já era, mas confia em mim, eu vou cuidar de tudo.

Concordei com a cabeça olhando pra fora, vendo luzes bem distante, de casas pequenas que tinha mais longe.

Pouco tempo depois, o Lucas parou em um lugar. Que tinha uma casa, e eu desci na frente, olhando todo o lugar.

Lari: Você comprou isso aqui?

Lc: Fazer o que né, foi até barato. É pra eu me esconder, e não pra vim passar as férias.- Deu de ombros, tirando uma chave do bolso e abrindo a porta.

Olhei meu celular que ainda não tinha sinal nenhum, e sabendo que em algumas horas ele iria descarregar, e nem carregador eu tinha.

Entramos na casa, que era bem pique abandonada. Era feita de madeira, e parecia aqueles cenários de terror.

Andei um pouco mais, passando pela cozinha, vi que tinha apenas um quarto, e também um banheiro.

Lc: Usa esse celular pra falar com eles.- Me entregou um outro celular.- pra não ter riscos, e nada de postar fotos, nem nada.

Lari: Olha a minha cara de quem vai tirar foto no meio do nada, pra postar, Lucas.

Lc: Do jeito que tu é maluca, não tenho dúvidas..- Eu ri, dando as costas pra ele.

Eu sabia o número da minha mãe de cabeça, então fui ligar, mas só dava fora de área.

Deixei uma mensagem normal, esperando que ela olhasse, pra pelo menos saber que eu estava bem.

Reclamei de fome pro Lucas, que foi no carro e depois voltou com umas sacolas. Onde tinha só besteira, salgadinhos, refrigerante, e também doces.

Ele sentou em uma cadeira que tinha calado, e eu sabia que ele não tava nada bem, eu também não tava, mas no momento eu só precisava ser forte, e eu só iria conseguir se ele tivesse tentando junto comigo.

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