Larissa🌼
Já tinha se passado três dias, e eu finalmente consegui falar com os meus pais. Dez minutos depois a ligação caiu, mas eu consegui explicar o que tava acontecendo, e com base no que o Lc me falava, eu contava aonde eu estava.
Minha mãe chorou muito, e também foi possível notar a voz de choro do meu pai.
Era raro ver ele chorando, sério. É tipo uma vez a cada cinco anos.
Eu tava até animada, porque sabia que o meu pai já estava a caminho, e que como sempre ele daria um jeito em tudo.
Lari: Você quer tomar banho junto comigo? - Fiz biquinho, vendo ele sorrir sacana, e vim pro meu lado com a mão na minha cintura.
A água antes era até quente, mas depois queimou o registro, e nego tomou no cu pra tomar banho a noite, tinha dias que tava muito frio.
Lc: Como vai ser quando o teu pai chegar? - Olhei pra ele, enquanto tirava a minha roupa.
Lari: Em qual sentido?
Lc: Em todos, porque nenhum dos dois é fácil. Tu pode ter acreditado em mim, mas e ele? Teu pai não é um cara fácil de lidar, eu te machuquei Larissa. E eu sei que tu sente muito isso.
Lari: Realmente, meu pai é um cara difícil de lidar. Mas a gente só precisa dar um motivo pra ele não te matar. Você nunca deixou ninguém encostar em mim, e sempre me ajudou, isso é um começo.
Ele ficou calado, e me puxou pra água fria. No início fiz careta, mas depois foi de boas.
Depois do banho, a gente passou quase trinta minutos sem fazer nada. Mas eu escutei barulho de carro, Lucas por medo de não ser os meu pai, pegou a arma e colocou na cintura.
Junto com o carro do meu pai, foi possível ver outros dois. Eu já estava na porta, mas consegui ver os homens armados descerem, e por último o meu pai.
Os homens na mesma hora apontaram a arma pro Lucas, e eu corri pro meu pai, pulando em cima dele.
Grego: Eu só não vou te dar um esculacho porque dessa vez tu não teve culpa.- Beijou a minha testa.
Sorri animada por finalmente saber que iria sair daquele lugar, e andei até o Lucas entrelaçando as nossas mãos.
Meu pai olhou sem entender, e o meu padrinho deu uma risada sarcástica.
Lari: Antes, promete pra mim que não vai fazer nada com ele? Lucas é tão vítima quanto a gente, não sabia de toda a verdade, mas mesmo assim nunca me machucou, e vocês sabem muito bem.
Eu sentia a mão dele suar, mas continuei a segurar firme! Pra mostrar que como o prometido eu tava ali.
Grego: Tu queria a minha morte, não é? Tem razão de ter o ódio de mim, independente se teu pai era homem bom ou ruim. Mas usar a minha filha pra isso? Foda demais.
Lc: Eu parei de usar a Larissa a partir do momento que eu tirei a idéia de te matar da minha cabeça! E foi bem rápido, perdi muita parada mermo, por tua causa.- Falou firme.- desde aprender a jogar bola com o meu pai, até lutar lado a lado com ele. Mas eu já deixei essa idéia pra trás a muito tempo.
Peixe: Quem garante que tu não vai trair a confiança mais uma vez? Comigo não tem essa de segunda chance.
Lc: Caralho, queria tanto a tua morte, Grego. Que quando eu tive a oportunidade de te deixar lá sem os aliados, pra morrer, eu salvei a tua vida.
Meu pai olhou sem reação, e fez sinal pros homens abaixarem as armas, e assim foi feito.
Quando achei que tava tudo bem, escutei barulho de tiro, olhei assustada. Vendo outro carro se aproximar, e a minha coxa arder demais, lugar que a bala tinha entrado, porra.
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Nosso Destino
Teen FictionEu sempre acreditei em destino, que as coisas acontecem exatamente como deve acontecer, poderia ter sido com qualquer outra pessoa, mas foi com você. E o destino conseguiu, o amor vence.