running around

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Três dias. Três longos, arrastados e atormentadores dias sem Jinyeon. Não se encontrava o paradeiro de Jeon e pensar positivo tornava-se algo cada vez mais difícil.

Será que ele estava bem? Será que ele estava vivo? Passou-se a questionar a segunda pergunta, mas ninguém queria fazê-lo em voz alta porque estavam todos ocupados em pensar positivamente, todos estavam ocupados e reerguer um ao outro na esperança de que a união fizesse a força e a positividade pudesse influenciar a ponto de receberem uma boa notícia.

A polícia havia contatado a esposa de Jeon, mas esta se disse surpresa, disse não saber por que o marido havia feito aquilo. Nayeon não sabia se acreditava no fato de que ela não fazia ideia de porque o marido estava fazendo aquilo, a fúria e mágoa que morena tinha por Jeon apenas aumentou mais quando ela descobrira que ele tinha uma filha recém-nascida com a esposa.

Mas aquilo em si de fato realmente não importava e ela sabia, queria apenas a seu filho de volta, a sanidade já chegava a lhe faltar e seus olhos estavam sempre vermelhos.

-Descobriu alguma coisa?

Jeongyeon perguntou após passar pela porta na qual havia escrito "Alias investigação". A castanha não conseguia dormir, os remédios que tomava não costumavam funcionar e quando eles funcionavam ela tinha pesadelos com Jinyeon. Decidiu então não tomar droga alguma, entre ficar acordada e sonhar com aquelas porcarias a primeira opção lhe era muito mais bem vinda.

-O ex-advogado desaparecido, ou melhor: Fujão, eu o encontrei. –Kang Seulgi respondera enquanto Jeongyeon sentou-se. -Ele disse que não queria se meter em confusão, blá, blá, blá. Mas o fato é que a mãe de Jeon morreu e deixou uma boa herança, mas ele só poderia herdá-la se registrasse Jinyeon com o seu nome e "fosse um pai mais presente".

Jeongyeon sorrira sem humor com a notícia, ela sabia. Sabia que havia algum motivo escuso, como tinha vontade de matá-lo. Por dinheiro? Jeon fez toda essa confusão em suas vidas por dinheiro? Raptara Jinyeon por dinheiro? Ele não merecia nem mesmo saber da existência da criança.

-Certo. E o que mais?

-Mas parece que Jeon Soojung dera um prazo muito curto para que ele cumprisse isso, as suspeitas tanto do ex-advogado quanto do Jeon é a de que ela fizera de propósito como uma espécie de castigo pelo que ele fizera com Jinyeon.

-Então me deixe ver se eu compreendi, ele perdeu a herança e de repente surtou e resolveu pegar o meu filho?

A Yoo perguntou incrédula, porque a coisa conseguia ser pior do que ela estava imaginando. Ela deslizou a mão direita por seu rosto suspirando, Jeon perdeu a sua cara herança e então decidiu pegar Jinyeon porque não conseguia sua herança. Logo ele podia estar descontando aquilo em Jinyeon, logo ele podia estar fazendo-o de culpado.

-Oh meu Deus... Como eu vou contar uma coisa dessas para Nayeon? E se... Ele estiver maltratando ele?

Jeongyeon perguntou num fio de voz, não... E se ele tivesse feito o pior? Os pelos do corpo dela se eriçaram com o pensamento ruim.

-Hey Yoo. Não pira.

Jeongyeon levantou sua cabeça olhando-a com um olhar que praticamente a perguntava se ela estava falando sério.

-Eu vou encontrar o seu filho.

-Eu só espero que seja vivo...

A Yoo respondeu tentando recompor-se embora a sua visão estivesse embaçada.

-Próximo passo: Jeon Somi

Seulgi comentou e Jeongyeon estreitou seus olhos.

-Espera... Ela já não deu as informações à polícia?

Mom(s)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant