Capítulo 48

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Dany P.O.V

- Mãe, cheguei! - grito da porta. Tiro meus tenis na porta mesmo, e entro de meias em casa.

- Estou na cozinha! - a ouvi dizer e fui até lá. Deixei minha mochila no chão, atrás do sofá.

- Lucas? - o vi lavando a louça e minha mãe com o pano na mão, secando as que ele já havia lavado - O que faz aqui? - perguntei e fui abraçar minha mãe.

- Ué, a gente não vai sair? - ele beijou minha testa quando me aproximei dele.

- Não era de noite? - questionei.

- Está livre agora? - perguntou e eu olhei para a minha mãe que nos olhava sorrindo.

- E-estou..- falei e ele sorriu - Estou sim, só vou me arrumar, okay?

- Lucas, se arrumar quer dizer tomar banho, passar uns dez minutos olhando as roupas que ela tem no guarda roupa e se maquiar. Ou seja, uns quarenta minutos - minha mãe falou e ele sorriu assentindo.

- A senhora me faz companhia? - ele perguntou e ela assentiu sorrindo.

- Exagerados..- falei sorrindo e saindo da cozinha. Peguei minha mochila e subi para o meu quarto.

Separo um short jeans, um top e uma sandália rasteirinha. Tomo um banho rápido e vou vestir a roupa que havia separado. Faço só um pele básica e um olho bem simples. Passo meu batom favorito e finalizo com o perfume. Faço apenas um coque no meu cabelo e coloco os pares de brincos que ele me deu no meu último aniversário.

- Estou pronta..- falei descendo as escadas e vendo minha mãe e ele no sofá rindo.

- Até que não demorou tanto..- minha mãe olhou o celular - Acho que esse foi seu recorde, trinta e um minutos.

Sorri para ela e eles se levantaram quando me aproximei.

- Vamos? - ele perguntou.

Me despedi da minha mãe com um abraço.

- Juízo, danadinha..- falou baixo no meu ouvido.

- Até parece que a senhora não me conhece..- falei de volta.

- Eu sei, filha..- ela falou - Mas eu com um homem desses ao meu lado. Juízo era o que me faltaria.

- Mãe! - falei sorrindo e ela riu.

- Me poupe, Dany! - falou rindo - Tchau, Lucas. Cuida da minha princesa, sim?

- Sempre..- ele a abraçou apertado e nós fomos para o carro.

Ele passou a minha frente, e abriu a porta do carro para mim.

- Devo me preocupar? - brinquei e ele sorriu revirando os olhos.

- Apenas aceite o agrado, ok? - perguntou e eu ri - Vamos tomar um sorvete? Estou querendo desde cedo.

- Bora, vamos naquele do parque? - pedi.

- Naquele que inaugurou mês passado, né? - ele perguntou virando a rua.

Everything we shouldn't do is better IIWhere stories live. Discover now