Capítulo 14 - A Lâmina, o chamado e os lobos de Loki

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Uma vida normal nunca fez parte da rotina de Kol, mas mesmo assim ele tentava manter algum senso de normalidade. A sua própria maneira, é claro.

Por exemplo, até um pouco atrás ele considerava normal acabar com seus inimigos antes de lhes dar qualquer chance de acabarem com ele ou com alguém com quem se importava.

Mas agora ele estava andando por túneis de uma caverna em uma terra mágica ao lado de Beckett, a última pessoa no mundo que ele colocaria na sua lista de aliados, e isso estava longe de sua definição de normal.

E por que estava nessa? Porque o semideus maluco dizia que tinha um plano para ajudá-lo a reencontrar Anne.

Kol pensou melhor no assunto e se permitiu um sorriso discreto. Não era por causa de Beckett que ele estava fazendo isso. Anne me pediu para confiar nela e eu confio.

O túnel era iluminado por algumas tochas fortemente presas a suas paredes e Kol se perguntou a quanto tempo suas chamas queimavam ali.

— Ainda sente o chamado? — O filho de Loki perguntou.

— Firme e forte, é como se uma espécie de corda invisível estivesse amarrada a minha cintura, me puxando na direção certa.

Os dois continuaram a seguir o túnel, que ficava maior a cada metro que avançavam e cada vez mais ele os levava para o subterrâneo.

De certa forma, aquele lugar lembrava um pouco a "Caverna do mundo" e Kol se perguntou se existiria alguma ligação entre o túmulo dos heróis e ela. Pior que nem duvido.

Finalmente se depararam com uma enorme câmara onde o chão estava repleto de moedas de ouro e todo tipo de pedra preciosa. Estátuas que pareciam coisas que alguém pagaria milhões para exibir em um museu também estavam ali, assim como tronos, barcos vikings e tapeçarias tão bem feitas que só poderiam ter sido tecidas pelas mãos de um mestre em seu ofício.

Kol olhava para tudo aquilo com espanto. Era como se as maiores riquezas de todo o mundo tivessem sido alojadas naquela caverna. O lugar era tão grande que o teto se perdia de vista. Dezenas de dezenas de outros túneis partiam daquele lugar, todos eles escuros, diferente do caminho que tinham seguido até ali.

— Será que vamos encontrar uma lâmpada mágica com um gênio por aqui? — Beckett disse e soltou um assobio de admiração enquanto vasculhava os arredores.

Ignorando o semideus, Kol seguiu a estranha conexão que tinha com aquele lugar. Ela o levou até um enorme trono feito de madeira escura. Os apoios dos braços tinham faces de lobos esculpidas onde as mãos repousavam e eles rosnavam um desafio silencioso.

O trono estava em cima de uma montanha de moedas de ouro, espadas, machados e lanças fincadas no caminho dourado formavam uma espécie de trilha até ele. Escudos de batalha, redondos e de madeira reforçada por bordas de metal também repousavam por perto da do caminho de armas.

A FILHA DO FOGO: TUDO QUEIMAحيث تعيش القصص. اكتشف الآن