Dulce e Anahí ficaram um bom tempo conversando, comendo um pouco de besteira e Dulce até conseguiu fazer a amiga assistir a um filme. Ficaram assim boa parte do dia quando o pai de Anahí chegou sorriu ao ver Dulce, e como ela conseguiu fazer Anahí sair do quarto. Passar aquele tempo com eles estava tão bom, ela sentiu tanta falta de casa que decidiu ficar por mais um dia e assim que avisou ao marido ele não se opôs, percebeu como Dulce estava feliz, animada e ele se alegrava com isso. Também compreendia que Anahí estava precisando da amiga. Sem contar que ele teria um plantão e de qualquer forma a esposa acabaria ficando sozinha em casa, seria bom Dulce ficar com eles naquele noite, mandou um abraços a todos. Quando finalizaram a ligação tanto os pais como Anahí, brincaram dizendo que ela estava com um sorriso bobo no rosto, como uma adolescente apaixonada.
E claro que por mais que Anahí ficasse feliz pela sua melhor amiga, por torcer pela felicidade dela e do Ucker, foi inevitável um pontinha de inveja, como queria e desejava estar assim com Alfonso novamente, como queria ter o marido de volta e que tudo se resolvesse. Ela sentou na cama enquanto aguardava Dulce sair do banheiro e assim que a amiga saiu e começou a guardar as coisas em sua bolsa um pasta caiu e Anahí acabou por ver do que se tratava. Bem em cima tinha o nome de uma clínica de fertilização.
Anahí: Já escolheram o doador? Perguntou ao ver Dulce respirar fundo.
Dulce: Na verdade, não. Estamos com essa pasta para avaliar as nossas opções, eu e o Ucker estamos escolhendo juntos, mas não sei eu queria ao menos alguém que tivesse as mesmas características do meu marido. Não quero que meu filho tenha traços de um desconhecido para mim.
Anahí: E vocês não encontraram nenhum doador que tenha as características do Ucker?
Dulce: Estamos com 24 possíveis doadores para olhar, mas não sei, Annie. Para mim vai ser um desconhecido.
Anahí: Eu entendo, e o que o Ucker fala sobre isso?
Dulce: Ele acha que o doador 16 seria o mais próximo do que queremos. Ainda faltam mais dois para olharmos, mas ainda não sei se quero isso.
Anahí: Você tem que falar com ele, dizer o que te incomoda.
Dulce: Eu sei, mas ele realmente parece animado com a possibilidade, entende? Eu também foco as vezes, mas é que é tão estranho olhar um pasta com características de varias pessoas e ter que escolhe um que possivelmente se pareça com meu marido.
Anahí: Eu li em algumas revistas, que em alguns casos o casal opta por um doador familiar ou um amigo do casal. Isso amenizava essa sensação de desconhecido e a preocupação se o bebê teria ou não uma doença genética. Por que no caso ele á conheceriam a pessoa.
Dulce: Eu não me vejo pedindo ninguém da família ou um amigo para ser um doador, não teria coragem.
Anahí: Eu só acho que você deveria pensar e conversar com o Ucker antes de qualquer decisão. É um passo muito importante na vida de vocês.
Dulce: Eu quero ser mãe, Annie. Quero muito construir uma família com o Ucker, mas me sinto muito insegura em escolher um doador, uma pessoa totalmente desconhecida.
Anahí: Eu sei, mas o mais importante é que esse bebê será seu e do Ucker, ele quem será o pai dessa criança e não o doador. Dulce assentiu. - Dul, poso te perguntar uma coisa?
Dulce: Claro, Annie.
Anahí: Como conseguiu essa pasta? Você deu as característica do seu marido?
Dulce: Não foi bem assim, fomos até essa clínica por indicação da minha ginecologista, ela nos encaminhou até essa clinica lá uma especialista em fertilização nos explicou como acontece o procedimento, toda a parte burocrática, o contrato, nos assegurando que o doador não terá direitos sobre a paternidade do bebê, ela nos orientou que uma grande parte dos casais que optam pela fertilização e que uma dar partes precisam da doação seja de óvulos ou sêmen, optam por associar com as características físicas com u das partes do casal. Então ficamos um os doadores que tinham os traços do Ucker, pele claro, olhos castanho assim como os cabelos. Mas por que esta me perguntando isso?
Anahí: Eu vou ter uma produção independente. Dulce arreglou os olhos
Dulce: Annie, você está pensando em...
Anahí: Sim, Dul. Eu quero ser mãe, queria realizar isso com o Poncho, mas não foi possível, levei dez anos na esperança desse sonho acontecer, mas talvez eu tenha que fazer isso sozinha.
Dulce: Annie, é uma decisão muito importante, que não deve ser tomada assim por um impulso. Talvez você e o Poncho ainda tenham chances de voltar e...
Anahí: E o que? Ele não me aceite grávida? Eu cansei, Dul. Cansei de esperar pelo Poncho, o trabalho dele sempre veio em primeiro lugar, os casos dele sempre vinham primeiro, o medo que ele diz sentir se algo acontecesse com o nosso filho ou a mim por caso da profissão dele sempre impediram, mas se for assim nunca termos um filho, porque a profissão dele continuará sendo arriscada.
Dulce: Você precisa ter certeza de que é isso que quer.
Anahí: Eu tenho, Dul. Eu vou realizar meu sonho de ser mãe.
Dulce: Tem o meu apoio, Annie. Eu vou te apoiar no que for para você realizar isso.
Anahi: Obrigada.
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Direito de Mãe ✓
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