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Maratona 2/5

DIANA 👠

Borboletas no estômago.

Essa era a sensação que eu estava sentindo, e caramba eu não era mais nenhuma adolescente e esse homem me deixa assim.

Experimentei milhões de vestido até achar o perfeito.

Eu não queria parecer uma pessoa qualquer porque Felipe não era qualquer pessoa, muito menos a família dele.

Deus.

Diana, desde quando você pensa no que os outros vão pensar?

Encontrá-lo, beija-lo faz ascender uma chama única e eu amava sentir isso outra vez.

Amava o fato de conseguir amar outra vez... sim, porque tudo o que eu estou sentindo é amor.

O portão do condomínio fechado abriu e entramos para aquele paraíso.

Árvores, casas... e que casas.

Uma maior que a outra.

Lindas, decoradas e com muito verde.

O lugar perfeito.

Paramos em frente à uma mansão, ele abriu a porta do carro segurando minha mão e desci.

Entramos e a entrada era a coisa mais linda, nunca vi nada igual.

Já morei em condomínio fechado, porém não chegava aos pés desse.

Uma mulher loira com um aspecto jovem, porém chutava 50 anos pra ela, mais não é qualquer mulher de 50 anos, é a mulher.

Seu sorriso era encantador, e ela caminhou em nossa direção.

Mônica: uau, Felipe não falou o quanto você era linda assim Diana. Prazer, sou Mônica.

Diana: Felipe realmente não existe não é mesmo? — rimos — o prazer é todo meu dona Mônica.

Mônica: ah não, só Mônica. Por favor — rimos ainda mais —.

Um homem, deduzi que fosse seu pai apareceu logo atrás.

Ele era tão alto quanto Felipe, e lembrava um pouco o meu amor, o sorriso com a covinha principalmente.

Eduardo: muito prazer Diana, seja bem vinda.

Diana: muito obrigada — nos cumprimentamos —.

Ficamos na sala de estar conversando, e eles me deixaram tão a vontade, me senti acolhida e era engraçado porque eu sentia tanto receio de tudo.

Para me abrir pra Felipe foi tão difícil, não imaginei que fosse tão fácil lidar com os pais dele.

Felipe: Daniel chegou, vou abrir pra ele.

Diana: tá bom — sorri e continuei a conversa com Mônica —.

Felipe entrou na frente e logo em seguida Danilo de mãos dadas com a tal Cris, da viagem para o Rio.

Ela me olhou com um sorriso sínico e eu realmente não entendia o motivo.

Danilo: tia Mônica, que prazer revê-la.

Mônica: Danilo, cada dia mais bonito e a cara da sua mãe — falou simpática —.

Danilo: essa é a Cris, minha namorada.

Cris: prazer — abriu um largo sorriso e senti meu estômago embrulhar —.

Eu conhecia aquele sorriso, aquele belo sorriso largo.

Mais da onde?

Meu Deus.

Pedi licença e fui até o banheiro, lavei as mãos e fiquei me olhando pelo espelho por alguns longos segundos "pensa, pensa, pensa...." meu subconsciente falou.

Fechei os olhos e abri novamente com a batida leve na porta.

Felipe: linda, o jantar será serviço.

Diana: já estou indo — falei baixo —.

Mais alguns segundos eu saí, estavam todos na sala de jantar.

Sorri e me sentei ao lado de Felipe, ele repousou sua mão em minha perna me fazendo sorrir.

O jantar foi agradável, falei sobre "minha" loja de roupa e aparentemente todos acreditaram e Felipe me ajudou a fazer isso parecer verdade.

Na hora de irmos embora resolvemos passar em um barzinho e me despedi dos pais dele.

Aparentemente foram com a minha cara, o que me deixou mais tranquila.

Chegamos até lá música ao vivo, e nossa mesa já estava reservada.

Nos sentamos e essa Cris... aí aí aí.

Levantei para ir ao banheiro outra vez, mais dessa vez iria pesquisar sobre Antonella no Google.

E lá estava a foto dela, sabia que conhecia aquele sorriso de algum lugar.

Cris não estava ali atoa e ela sabia muito bem quem eu era.

Quando fui sair do banheiro ela estava lá, em frente ao espelho retocando o batom.

Cris: aparentemente os pais de Felipe gostaram de você, coisa boa não é mesmo Diana?

Diana: sim, muito bom Cris — abri um sorriso enquanto lavava as minhas mãos, sequei com o papel e joguei no lixo. Peguei o batom em minha bolsa e ela me observava atentamente, o que ela queria? — qual é a sua? — virei a cabeça para olhar em seus olhos —.

Cris: você não se deu o trabalho de nem mudar o nome, acha que o visual mudou?

Diana: aparentemente sim — ri debochando dela — fala logo o que você quer, eu não tenho tempo para crianças.

Cris: não só eu como todos podem descobrir que você está viva, principalmente minha tia. Antonella — deu ênfase e senti meu estômago embrulhar —.

Nosso amor impossível ||Where stories live. Discover now