Silence

•Chapter 39•

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YOONGI P.O.V.

A cintura de Hoseok estava perfeitamente encaixada entre minhas mãos, que firmemente seguravam-lhe e o auxiliavam nos movimentos contínuos e extremamente lentos que fazia sobre minha pélvis.

Os olhos dele, que normalmente me passavam alegria e paz, agora estavam negros e penetrantes, fixos em meu corpo deitado abaixo do seu enquanto sua bunda farta estimulava meu membro, de forma torturante. Sua respiração começava a se desregular, assim como a minha, enquanto eu me segurava para não fechar os olhos em deleite à sensação gostosa abaixo de minha cintura. Afinal, eu não queria fechá-los e ser obrigado a perder a visão de Jung sentado sobre mim, rebolando voluptuosamente com aquela expressão que exalava luxúria em seu rosto. Acho que sua habilidade na dança estava sendo muito bem aplicada nessa situação, seus quadris tinham um molejo incomum e trabalhavam de forma extremamente precisa.

- E então...? - Ouvi sua voz soar baixa perto de meu rosto, e só então notei que ele estava perto de me beijar. Estiquei um pouco o pescoço para que pudéssemos finalmente fazê-lo, mas, para minha surpresa, ele apenas passou a língua por meus lábios e recuou, sorrindo. - Vai querer tentar algo diferente? - Beijou o canto de meus lábios, seguindo por minha bochecha até chegar perto de minha orelha, onde deixou uma mordida no lóbulo. - Quer tentar me foder hoje, Yoon?

No mesmo momento, minhas mãos foram de encontro às suas nádegas, apertando-as e ajudando o corpo de Hoseok a mover-se em meu pau. Eu queria muito tentar ficar no comando dessa vez, queria estar dentro de Hoseok, queria aprender tudo o que ele pudesse me ensinar e experimentar todas as possibilidades.

- Quero... - Sussurrei, do mesmo modo que ele fez anteriormente, e impulsionei os quadris para cima, buscando um maior contato entre sua bunda e meu membro. - Nossa, eu quero muito.

Eu não podia ver seu rosto, mas soube que ele sorrira naquela hora. Logo depois de obter minha resposta, Jung voltou a se sentar com a coluna ereta, apenas para puxar sua camisa para cima e revelar pra mim a parte de cima de seu corpo. Sem demora, toquei-o, passando os dedos suavemente pela derme bronzeada e macia de seu abdômen, que parecia me chamar e me atrair a cada vez que eu o olhava. Era incrível como, mesmo tendo feito a mesma coisa com ele no dia anterior, eu já sentia tanta falta de seus toques, sentia falta de lhe tocar e de seu corpo junto ao meu.

Ajudei-lhe a abrir o zíper de sua calça, e o moreno a tirou. Se afastou um pouco de mim para que eu pudesse erguer meu tronco e me sentar, para remover as vestes de meu corpo em uma velocidade incrível e jogá-las ao chão, junto das suas. Agora estávamos ambos seminus e sentados de frente um para o outro, com apenas as peças íntimas nos cobrindo.

Percebi que ele pretendia voltar à nossa posição anterior, mas, antes que ele tomasse essa iniciativa, eu o fiz. Espalmei as mãos em seu peitoral nu e definido e o empurrei para trás, fazendo-o se deitar e ficando por cima de seu corpo. Agora, invertendo os papéis, depois de beijar e distribuir chupões e mordidas bem marcadas por seu pescoço e clavícula, eu tomei seus lábios nos meus em um ósculo intenso e profundo, novamente surpreendendo-o com meu ato.

Afinal, na noite passada, eu apenas fiz tudo o que ele me pediu, e deixei que ele guiasse absolutamente tudo o que acontecia. Mas, eu queria tentar algo diferente. Ali, não havia mais todo aquele cuidado e a preocupação que estavam presentes em nossa primeira vez, principalmente porque agora era ele quem seria o passivo. Então, além de inverter as posições, eu quis também inverter toda a situação. Mesmo inexperiente, mesmo com algumas dúvidas sobre o que fazer em determinados momentos, eu queria ficar no controle dessa vez, e foi isso que eu fiz.