Capítulo 6: A vida é um sopro

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"Eu sou o anjo da morte kevin" -

Ângelo diz com uma tranquilidade, como se eu já soubesse ou fosse algo normal. mas por que eu estou tão tranquilo e não me sinto amedrontado? Penso que á morte, ela deveria ser assustadora, mas o Ângelo me tranquiliza. Depois de ter dito isso ele abriu suas asas, caminhou até mim e disse:

"vá buscar a sua mãe Kevin"

"para onde você vai"? -perguntei-

"Kevin, você acabou de jogar um homem de um prédio, eu vou fazer meu trabalho"

-Dito isto, Ângelo correu até a beira do último andar do prédio e pulou, voando em direção ao homem que empurrei, fui até a beira e olhei o que ele ia fazer, mas antes do homem chegar ao chão, Ângelo o alcançou colocou a mão em seu peito, e começou a puxar o que de longe parecia ser a alma do homem, parecia realmente o corpo do homem que eu tinha empurrado, só que em um tom azul claro. começou uma luta, a alma tentando se manter no corpo, e Ângelo tentando puxa-la , mas antes que ele conseguisse o homem caiu em cima de um carro, da altura na qual eu estava não dava pra ver muito bem, mas ninguém o avistava em cima do corpo, puxando a alma do homem. Quando ele finalmente consegue, a alma parecia ter vida mesmo fora do corpo, ela gritava pedindo ajuda as pessoas que passavam na rua, mas ninguém o via ou ouvia, eu deveria sentir pena? Ângelo começou a puxá-la pelos pés e a minha única pergunta era, para onde? e a resposta veio logo em seguida, quando um buraco negro se abriu no chão, no mesmo tinha uma especie de escada, que parecia não ter fim, mas eu não poderia fica ali parado esperando o desfecho.-

-Sai da beirada do prédio no qual eu estava, e partir em direção ao elevador, eu preciso vê-la e saber como ela está; no caminho até o hospital eu olhava para as pessoas, e parecia que tinha algo diferente nelas, eu sentia raiva dela sem motivo algum, eu sentia a necessidade de atacá-las e era um desejo forte, eu precisava conversar com alguém que entendia do assunto. então corri até minha casa, o caos na rua era o mesmo policiais e bombeiros ainda estava lá, na tentativa de entender o que tinha acontecido naquele local e se perguntando

"como um carro que perdeu o controle aqui, pode ter sido lançado para o outro lado, do nada" minha vontade era dizer "não foi do nada" mas eu não posso, corri para dentro de casa, e o cara que chamei de pai a minha vida inteira ainda estava na cozinha-

"pai, eu posso te fazer uma pergunta?"

"pergunte, se eu souber responder... ". "você disse que minha mãe estava sozinha, e que alguém me queria, mas quem? quem feriu a minha mãe? "

"olha kevin, ás vezes a realidade é complexa.

eu quero dizer que, não é porque uma pessoa fez algo ruin, quer dizer que ela seja uma pessoa ruim". "do que você está falando pai?" "quem tentou me matar?"

"O Gabriel, o Gabriel estava perseguindo a sua mãe, ela escondeu você e tentou fugir voando em outro anjo, mas o Gabriel a derrubou, o Gabriel e o outro anjo brigaram e sua mãe te pegou e conseguiu trazer você até a mim"

"você disse que ela estava sozinha"

"ela estava sozinha, ela chegou sozinha e me contou essa história, eu não acreditei de primeira, mas quando coloquei você dentro de casa, eu vi pela janela um anjo voar sobre a casa, pousar no telhado e descer na garagem, ele foi até a sua mãe, a pegou nos braços e saiu, no dia seguinte eu fui trabalhar e um anjo apareceu para mim, e disse que eu não deveria sair de casa, porque o Gabriel poderia me achar e matar você". "Mas por que ele queria me matar?"

"não sei, eu só sei que ele tentou, talvez o foco não tenha sido você, mas você se tornou um alvo, por alguma coisa que a sua mãe fez"

-é quase impossível de acreditar, o Gabriel? ele chegou dizendo que veio por mim, mas o que ele queria mesmo era me matar, o anjo que mata recém nascidos.-

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 22, 2019 ⏰

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