Para sermos nós mesmos.

Lidando com uma revolta.

Os dois voltam para a casa dos pais de Judy para se despedir e para apanhar as suas malas que tanto demoraram para arrumar. Sobem para os quartos e pegam as malas. Já quando iam sair, Stu comenta:

-Poxa em coelhota, queria tanto que vocês ficassem mais um tempo aqui. Nem para dormir na casa do pai. - Coloca a pata na frente do seu boné e abaixa. - Essa vida de policial... - Sussurra para si mesmo.

-Relaxa, pai, mais cedo ou mais tarde nós voltaremos aqui para visita. Só vamos garantir para que Nick não seja atacado por uma multidão de filhotes. - Ela tenta confortar seu pai, mas de tanto falarem para ela que ela morreria por causa do tal Simon, ela já tinha se enterrado, não tinha ideia se cumpriria a promessa. Também estava triste, pois tinha que lutar contra algo que defende com toda a vida.

-Vamos garantir mesmo, não quero passar por essa situação traumática de novo não. - Lembrava do trauma. - Então, Judy, vamos voltar? Temos uma multidão revoltada para parar. - Tentava se manter forte, mesmo que fosse muito difícil para ele. - Senhor e senhora Hopps, adeus... cuidarei muito bem da sua filha.

-Adeus, Nick. - Os Hopps dizem mutuamente enquanto sinalizavam um "tchau" com os braços.

Nick os abraça, sabe que iria deixá-los desconfortáveis, mas também sabia que precisava fazer essa relação boa para os dois. Quando o abraço entre os três se forma, Stu, hesita por um segundo, mas percebe que ele não tinha nenhum plano ruim com a ideia. Judy se mete no abraço e vira um abraço quádruplo. No fim, Nick e Judy vão para a estação de metrô até Zootopia. Como sempre estavam na cabine onde só ficavam os dois. Nenhum dos dois tinha superado que teriam que prender outros mamíferos por serem eles mesmos.

-Judy... eu não quero ter que fazer isso. Se eu fizer vai doer por muito tempo. - Enquanto os dois estavam sentados um do lado do outro, Nick desabafa. - Já machuquei muita gente ruim, mas dessa vez eu vou machucar alguém que é da minha família.

-Eu sei, Nick, mas somos policias. A lei diz algo, nós temos que seguir à risca. Se algo der errado, ao menos dará errado com nós dois um ao lado do outro.

Escutar isso, tranquiliza um pouco Nick. Os dois continuam no metrô para chegar no Distrito. Quando descem do veículo, se deparam com duas pessoas muito inesperadas. Flinkie e Jeff. Nenhum dos dois entendem o que acontece.

-Pera? Quando e por que vocês estão aqui? - Nick não entende o motivo dos dois estarem ali. Judy também não sabe, mas estava ocupada ficando feliz. Pula nos dois e os abraça, não diz uma palavra, não precisa.

-Chegaram na Savana Tropical com um helicóptero, nos mandaram subir e nos soltaram aqui. Disseram que quando vocês descessem do ônibus nos explicariam o motivo. - Flinkie, enquanto abraçava Judy, explica para Nick.

-Então, as ordens que entendemos foi que a nova lei que o Leãonardo colocou de que "Animais de espécies diferentes não podem se relacionar romanticamente entre si" está fazendo com que alguns animais da região se revoltem. E eu nem preciso dizer o pior. - Aponta para Judy e para si mesmo.

Ouvir isso fez o Flinkie tremer.

-Pera, o que acontece se animais de espécies diferentes se relacionarem? - O guepardo pergunta e Judy larga-o.

-Prisão... - Judy responde e fica um tanto quanto triste.

-Entendi... - Fica decepcionado.

-Então, vamos para o DPZ? - Jeff abafa a situação.

-Não queria, mas vamos. - Nick, agora, afirma.

Todos os quatro vão para o DPZ, como nos velhos tempos. Chegando lá, se deparam, primeiramente, com um tumulto de policiais desesperados. Só Leãonardo os verem. Logo falam.