Capítulo 2 - PARTE 2

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O cheiro de podridão que vinha da privada do banheiro quase fez Valerie vomitar todo o ensopado do jantar. Já era difícil para ela ter que passar a noite naquele lugar bizarro, sem limpeza e higiene. Já tinha saído do regime ao comer aquele ensopado, e sua personal trainer provavelmente reclamaria quando visse os quilos que ganhou ali.

Valerie encarou seu reflexo no espelho sujo e embaçado e entrou no quarto. Ao acender a luz, a loira se assustou ao ver Bob deitado na cama somente de cueca, com os cotovelos dobrados atrás da cabeça. Ele abriu um sorriso safado ao vê-la.

— Estou pronto para você, baby — Bob disse se levantando da cama. Valerie passou os olhos por seu abdômen definido e sentiu seu corpo todo incendiar. Seu namorado era muito gostoso.

Bob se aproximou vagarosamente de Valerie, os olhos presos nos dela e agarrou sua cintura, prensando-a na parede. A loira arfou quando sentiu o volume pressionar sua cintura. Ela grudou seus lábios nos dele com urgência.

As mãos de Bob estavam em todos os lugares possíveis. Habilidosas e urgentes, foram tirando todas as peças de roupa do corpo pequeno de Valerie. Ele apalpou sua bunda com luxúria, beijou seu pescoço e a jogou na cama sem nenhuma gentileza. Valerie, que estava apenas com uma lingerie preta agora, a retirou do corpo lentamente, fazendo Bob enlouquecer. Ele foi beijando cada parte de seu corpo antes de se unir a ela de uma vez. Valerie gemeu baixinho no ouvido de Bob quando as estocadas ficaram mais fundas. Quanto mais Bob se mexia em cima de Valerie, mais a cama rangia. O barulho provavelmente podia ser ouvido pelo corredor inteiro, mas a loira não ligava. Não demorou muito para que os dois chegassem ao ápice.

Eles se agarraram um ao outro, suados e ofegantes quando terminou. Valerie apoiou a cabeça no peito de Bob e disse:

— Essa é a primeira e última vez que vamos transar num lugar bizarro como esse. Quero que você me leve num motel cinco estrelas da próxima vez para me compensar.

Bob deu uma risada e acariciou os cabelos da namorada. Com a voz rouca pelo sono, ele disse:

— Seu desejo é uma ordem, gatinha.

Bob viu os raios de sol invadirem o quarto pela janela — também empoeirada — e deu uma longa fungada em suas axilas. O banho podia esperar.

Valerie ainda estava deitada, dormindo de boca aberta. De manhã não era tão gostosa quanto de noite e no fim ela estava certa. Transar em um lugar desses era um saco. Na hidro de seus pais ou na cama king-size de Valerie que as coisas esquentavam de verdade. Tirando toda aquela decoração rosa é claro.

Valerie para seus pais ainda era a mesma criança inocente dos olhos angelicais, mas mal sabiam que já tinham feito até por trás e depois disso para falar a verdade, Bob já estava se cansando dessa periguete. Queria algo novo. Carne nova. Bob era um predador implacável que precisava saciar seus desejos e Val já não fazia isso direito. Não compensava. Ela era tão irritante que não compensava de jeito nenhum aguenta-la. Quando voltassem ia dar um pé naquela bundinha sem remorso algum.

Valerie despertou com o som do cinto de Bob quando vestia as calças e se espreguiçou lentamente sobre a cama encardida. Bob sem demorar muito correu até a ela e deu um beijo matutino.

— Te amo, Baby. Amo para sempre. — Ela abriu um sorriso, um belo sorriso e ele sabia que ela se sentia a mulher mais feliz do mundo e devia mesmo. Ter aquele corpo por uma noite, do grande Bob Smith, não era para qualquer uma. Só as mais gostosas.

— Eu também te amo, Bob. Para sempre.

Os dois se levantaram e logo dariam o fora daquela cabana malfadada, santo Deus, não aguentavam mais aquele lugar. Que ideia horrorosa que teve, mas agora os caipiras nojentos iriam dar-lhe uma carona e logo ele estaria em uma festa de arromba com o time de futebol na Universidade, logo, logo...

Vilarejo Sangrento [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now