Sol

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Sol, sublime como tu não há
Te venero às tardes, todas elas
Nesse findar de dia, que aproxima a noite
E me despeço de ti como a um amigo fiel
Teu irradiar de vida, brilha em mim anseios de viver
De mar, e ir pro mar nadar e ver o verde
Do vento, e senti-lo na brisa morna em meu rosto
E um tesouro dos deuses nos grãos de areia que piso
Que fascínio!, e não é menos do que glória
Majestade de minha vontade
O despertar de meus olhos, quando me acordo
E logo fujo à janela ao seu encontro, pela manhã
E logo cedo me preenche o coração de promessas
Sol, tu que és meu esposo e amante te toda a eternidade
Dessa harmonia, te quero sempre e sempre
Como chamas a manter-me aquecido
Nesse inverno da alma que é do homem

Insônia: O Canto das PoesiasKde žijí příběhy. Začni objevovat