(Não) Desperdice Sua Última Chance

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OI, E AÍ????
Então, apresento a vocês o capítulo de transição! O próximo já será da segunda fase da fanfic u.u
leiam as notas finais, ok? Obrigada e de nada.
💌

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Se você chegou até aqui e seguiu todas as regras, parabéns! Você se manteve no controle. Mas se você for como eu e tiver falhado em tudo, só posso lhe dizer: não desperdice sua última chance.

Não se declare, não torne oficial.

Aqui, eu termino meu manual. Espero que tenha alcançado sucesso na sua convivência com Jimin. Se não teve, desejo sorte a qualquer que seja sua relação com ele daqui para frente.

Te ensinei tudo o que sabia, espero ter ajudado.

Adeus!

Eu virava o pão na frigideira com o óleo, já cheirava bem. O suco estava pronto, em cima da mesa. Tocava uma música qualquer nos meus fones de ouvido para a qual eu não dava atenção. Eu só olhava para o pão. Na verdade, para o pão e Park Jimin, de roupão, sentado na mesa, esperando o café da manhã. Eu olhava pra ele e a música em meus ouvidos, fosse qual fosse, parecia a trilha sonora perfeita pra ele. Mas eu sentia isso com todas as músicas. Todas elas pareciam trilhas sonoras quando as escutava olhando Jimin. Porque ele sempre se tornava o centro de tudo e o resto virava detalhe.

Transamos na noite anterior.

E eu estava de ótimo humor por isso.

Já fazia quase um mês que eu e Jimin transamos pela primeira vez, desde então, a gente se beijava às vezes e transava também. Não algo de rotina… Uma vez por semana? Talvez? Puta merda, a gente transava uma vez por semana. Como nunca tinha reparado? Será que era demais marcar no calendário um dia da semana como "Dia de comer o Jungkookie"? Ou "Dia de fazer amorzinho"? Será?

Ouvi um "Hey" e me virei para Jimin. Ele estava sem os óculos, e eu podia garantir que Park Jimin se tornava o próprio demônio sem óculos. Tão gostoso, tão irresistível, puta merda. Toda vez que ele me olhava, eu pensava"Am i a joke to you?"

ㅡ Sim? ㅡ Tirei os fones.

ㅡ Quer ajuda?

ㅡ Não, já estou acabando. ㅡ Ele assentiu.

Desliguei o fogão e coloquei as fatias de pão num prato, levei para a mesa e me sentei na frente de Jimin. Ele agradeceu pela comida, como de costume. Começamos a comer, e eu tentava a todo custo não olhar para dentro do roupão dele. Não olhar para o peito dele, que tinha as marcas dos meus dedos e da minha boca. Será que ele sentia o mesmo quando olhava para as minhas coxas? Elas tinham as marcas dele. De repente, ele começou a rir.

ㅡ O que foi? ㅡ perguntei, rindo um pouco também. Não conseguia não rir quando ele ria.

ㅡ Nada… Só me lembrei de como você geme alto. ㅡ Mordeu sua fatia de pão e sorriu sem mostrar os dentes.

Parei de rir. Meu rosto ficou quente, eu não sabia o que dizer. 

ㅡ J-Jimin! 

ㅡ O quê? É verdade. ㅡ Riu. ㅡ Como era mesmo? Hmm, acho que era "Ah… Ah, Jimin! Ji-Jimin, v-vai… Mete mais fundo, Jimin…" ㅡ imitou meus gemidos e voltou a rir quando me viu morrendo de vergonha.

ㅡ Para, Jimin… não tem graça… ㅡ falei, tentando comer meu pão normalmente. Mesmo que meu rosto pegando fogo e minha voz baixa atrapalhassem.

ㅡ Ah, tem graça sim. ㅡ Fiz cara feia pra ele. ㅡ Tem graça quando, depois de dizer que não podia garantir que suas visitas não gritariam seu nome durante o orgasmo, seja você quem grita o nome de alguém. Grita o meu nome. ㅡ Encheu a boca com pão e sorriu de novo, com as bochechas cheias. 

Como (Não) Viver Com Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora