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Sweden Cooper.

Sorrio para minhas amigas na mesma hora em que o cara que tinha marcado reunião sugere uma parceria com garotos.

- Vocês vão ter que criar coreografias para eles. Isso é muito importante e por isso estamos recorrendo à vocês. - O cara diz e pega uma prancheta. - Vocês vão se submeter a isso? Vão ser bem pagas e serão ainda mais reconhecidas.

Nos olhamos na mesma hora e assentimos com a cabeça. Isso era lucro para nós e era um grande passo.

- Muito bem. - O cara fala e nós assinamos nossos nomes. - Esse é um contrato de 1 ano.

Ele fala mais algumas coisas e em seguida anda até a porta, a abrindo e puxando 5 garotos para dentro. Eu não iria reconhecer se não prestasse atenção e avistasse Daniel.

- Se apresentem às meninas. Elas já sabem de tudo, então...Só vos resta ensaiar. E eu sugiro que comecem amanhã. - O cara diz e nós assentimos. - Hoje vocês vão tirar o dia para se conhecer melhor.

Estava sentada na mesa ainda indignada com a coincidência, quando vejo a cadeira ao meu lado ser puxada.

- Você acredita em destino? - Daniel diz me olhando.

- Não. - Falo e dou de ombros. - Você sabia sobre isso?

- Sabíamos sobre o contrato, não que seria com vocês. - ele começa a batucar os dedos na mesa.

- Entendi. - Digo e afasto meu cabelo do rosto. - E então...Não conseguem dançar sozinhos?

- Sabe a definição de desastre? Somos nós. - fala rindo.

- Nossa. - Murmuro. - Okay. Mas ao menos sabem dançar bobagens?

- Isso sim e muito bem - ele pega seu celular e mostra alguns vídeos.

Acabo rindo e negando com a cabeça. Era até engraçado.

- Acho que vamos ter um longo trabalho. - Falo torcendo os lábios.

- É um ano, baby. E vocês ainda vão se apresentar com a gente, então...temos que estar perfeitos. - ele ri.

- Eu e as meninas nos garantimos. - Falo e ele molha os lábios. - Vocês...Vão ter muito o que aprender.

- Vocês vão ter que aprender a cantar se for assim. Fica mais justo. - ele brinca com o celular.

- A vida nunca foi justa para ninguém. - Falo e nego com a cabeça.

- A vida é má. - ele sorri meio sem graça agora.

- E triste. - Completo e dou de ombros. - Okay. Temos que ver quem vai ser par de quem.

- Você quer chamar todos ou decide sozinha? - analisa minha expressão.

- As meninas decidem comigo. - Falo e na mesma hora vejo que todas já estavam conversando com cada garoto. - Pensando bem...Acho que não vai ser preciso decidir.

- Todos são muito comunicativos, e meninas bonitas ajudam. - ele dá uma risadinha, o que me faz dar um pequeno sorriso de lado.

- Vejo que sim. - Falo e acabo por negar com a cabeça. - Quantos anos você tem mesmo?

- Tenho 21. - sorrio fraco.

- Legal. - Falo e dou de ombros.

- E você? - ele tenta puxar assunto.

- 18. - Falo e o encaro por segundos. - Você é ao menos flexível?

- Então...Não. - ele ri nervoso.

- Já estou vendo que você vai foder a minha vida...- Comento e ele me encara.

- Desculpa se você não quer crescer na carreira. Podemos cancelar o contrato sem problemas - ele diz meio grosso.

Arqueio as sobrancelhas e o olho cínica.

- Eu acho melhor que você reveja o tom que usa para falar comigo. - Digo séria. - Eu nem tinha falado para ofender.

- Você tinha falado como então? - ele arqueia uma sobrancelha.

- É uma expressão humorística. - Falo e reviro os olhos logo o vendo me olhar culpado.

- Me desculpe... - ele diz meio envergonhado.

O olho cínica e em seguida desvio o olhar para minhas unhas, que estavam bem feitas.

- Meninas, eu encontro vocês em casa. - Anuncio e me levanto, vendo as mesmas assentirem.

- Ei, por que já vai? - ele se levanta vindo até mim. - Achei que hoje tivesse o dia de folga.

- E tenho. - Digo colocando o celular no bolso e caminhando até a saída.

- Você... não quer fazer algo? - vem me seguindo e andando ao meu lado.

O olho e arqueio as sobrancelhas para si.

- Fazer o quê? - Pergunto.

- Tem um Starbucks aqui perto e depois podemos ir fazer algo divertido - ele pensa um pouco - Sabe andar de skate?

- Sei. - Falo e dou de ombros. - Tudo bem, vamos lá.

Ele sorri e me estende a mão, porém arqueio as sobrancelhas e não a pego. Não fazia isso com quem tinha acabado de conhecer.

Sweden ❃ Daniel SeaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora