Sweden ❃ Daniel Seavey

↬006

Sweden Cooper.

Estávamos todas no estúdio enquanto olhávamos os meninos. Eles ficaram pasmos quando viram Italy e da London dançando. E estavam na maior preguiça para se alongar.

- Se esforce, Seavey. - Digo e o faço levantar os braços, se esticando. - Espero que não me dê trabalho.

- Espero que não me deixe maluco. - choraminga. - Isso é mesmo necessário?

- Sim. A não ser que queira estar todo doído depois. - Falo rindo e ele faz beicinho.

- O que você tem de bonita, tem de má. - revira os olhos.

- Então eu devo ser muito má. - brinco e ele bufa. - Abra mais as pernas e flexiona.

Ele faz o que eu mandei e após alguns minutos começa a dar gritinhos de dor, o que me faz rir.

- Eu não aguento mais! - se joga no chão.

- Levanta! - Falo o puxando. - Falta muita coisa ainda.

Ele choraminga e eu começo a instruí-lo sobre o que fazer por uns 15 minutos.

- Você tem as mãos fortes para uma dançarina. - diz enquanto ajeitava sua posição.

- É justamente o porquê eu preciso ter. - Falo e pego meu celular. - Qual você quer primeiro?

- Choose. - dá um pequeno sorriso. - É uma das minhas favoritas.

- Okay. - Digo e o puxo para um canto dali. - Faça tudo o que eu fizer.

....

Vejo Daniel respirar fundo e se jogar no chão quando acabamos o ensaio.

- Eu nunca mais quero fazer isso.  - fala respirando ofegante olhando para o teto.

- É bobagem. - Falo e dou uma risada.

- Quero ver vocês cantarem enquanto dançam! - reclama. - Impossível.

- Acho um absurdo termos que cantar também.- Falo e bufo.

- Se nós vamos dançar, não vejo nada mais justo. - ri da minha cara, me puxando para deitar ao seu lado no chão.

- Vejo tudo injusto. - Falo e rio. - Acho que já chega por hoje.

- Eu acho que já chega pelo resto da semana! - exclama. - Meu Deus, eu nunca quis tanto beber água.

Entrego uma garrafinha para ele, que seca em menos de um minuto.

- Estava mesmo com sede. - Comento e o mesmo me olha.

- Isso é pior que academia. - fala negando com a cabeça. - Onde eu fui me meter, Senhor?!

- Vai criar resistência com o tempo. - Falo e dou de ombros. - Não é como se estivesse sendo enforcado.

- Quer sair pra comer? - olha para mim. - Estou faminto, vou desmaiar.

- Preciso de um banho. - Digo e reviro os olhos.

- Vamos!! Tem uma lanchonete aqui perto. - ele choraminga. - Prometo que é rápido.

- Não quero. - Falo e dou de ombros. - Vá sozinho.

- Por favor, Sweden!! - ele choacalha meus ombros.

Reviro os olhos e bufo enquanto o olho feio e ele apenas faz beicinho.

- Você é sempre insistente assim? - Falo e ele sorri.

- Sempre e só vou sair quando você aceitar! - diz vitorioso.

- Então vai ficar aqui. - Falo e ele me olha bufando.

- Não, nós vamos. - diz me puxando pela mão até fora do estúdio.

- Mas que garoto chato do caralho. - Resmungo e ele ri. - Você não sabe ir sozinho?

- Saber eu sei, mas querer ficar sozinho não. - pisca para mim.

Reviro os olhos e após alguns minutos chegamos a uma lanchonete.

Daniel me puxa até o balcão e me olha.

- Que foi? - Questiono o olhando.

- Fica aqui, seja natural... - parece meio aflito. - Um grupo de fãs estão ali, tenta não dar na cara.

- Claro. - Falo e dou de ombros, logo fazendo pedido de um suco de limão. - O que você vai querer?

- Suco de maçã! - fala animado.

Nego com a cabeça e um garoto anota nossos pedidos.

- Tomara que não demore. - Falo olhando minhas unhas.

- Você é sempre mal humorada assim? - diz rindo.

- Não sou assim. - Falo e reviro os olhos. - Maluco...

- Você, garota! - fala incrédulo.

- Quer falar ba...- Paro a fala quando uma garota chega aos gritinhos perto de nós.

- Daniel! Sweden! - Ela exclama e nos abraça juntos. - Caralho!

Fico sem reação enquanto Daniel a abraça sorrindo.

- Quer uma foto? - pergunta simpático e eu apenas sorrio para a garota.

- Vocês são um casal? São muito fofos! - exclama eufórica.

- Não. - Falo na mesma hora e nego com a cabeça. - Nos conhecemos há poucos dias.

- Mas são lindos juntos, deveriam postar nas redes sociais. - sorri animada.

- Não queremos tanta atenção. - Falo e sorrio simples para ela. - Qual seu nome?

- Me chamo Anne. - a pequena vem até mim me abraçando. - Acompanho vocês há um tempão.

- Que bom. - Falo e beijo a bochecha da mesma. - Você é um amor.

Daniel me olha, como se falasse “você não é assim comigo” e apenas dou um sorriso sonso.

A menina tira algumas fotos conosco e logo sai dali feliz da vida.

- E nem me olhe assim. - falo quando o garoto me encara por segundos.

- Você não é assim comigo! Isso é injusto. - choraminga, me repreendendo.

- Muita coisa é injusta na vida, mas não podemos fazer nada. - Falo e acabo por rir baixo.