Contratada

Capítulo 42

Eu vi alguns comentários agora pouco pedindo para eu postar, eu juro, gente, que eu não fiz por mal. Eu estava o cúmulo de tão atarefada. Me perdoem mesmo.
Escutem a música na mídia!

Boa leitura! Amo vocês!! Está sem Revisão!
Pra quem não gosta muito de hots, já aviso que esse capítulo é totalmente fogo puro.

-Não sei se está merecendo. -Leon a viu franzir o cenho. -Mencionar o nome do professorzinho para me deixar puto foi golpe baixíssimo. -fez bico fazendo-a rir.

Alysson sabia que Nicollau ainda era um ponto frágil pra ele, e Leon também sabia. Não que ele tivesse medo de Alysson transar com o professor, ele tinha medo de que ela encontrasse nele algo compatível consigo mesma. Leon não precisava de uma bola de cristal para saber que Nicollau Winter preenchia requisitos que agradaria e encantados qualquer mulher, e que até mesmo sua Alysson era capaz de enxergá-los. Isso era como libertar um lado dele que quisesse mostrar a ela que ele tinha tudo o que ela quisesse ou precisava. Era possessivo e dominador, ficava na ala profunda da sua personalidade mas sempre vinha à tona com apenas um toque da mulher a sua frente.

De alguma forma isso também o amedrontava. Alysson era a única que conseguia deixá-lo vulnerável com apenas um toque, ela era a única capaz de desarmá-lo com um olhar e aceitar que ela estivesse tão envolvida diretamente em suas emoções era extremamente difícil. Para Cross era difícil aceitar que a pequena bola de nervos em seu peito havia escolhido bater não mais por ele mas por ela. Ele sentia uma necessidade crua e estranha de estar dentro dela, não só em carne e osso mas em algo além da sua compreensão. Leon não sabia como lidar com isso mas por hora ele sabia que não podia ficar longe de Alysson, porque seria o mesmo que ficar sem energia.

-Eu não usei ele, seu pretensioso. -retrucou sorridente. -Ele realmente é o tipo da maioria das mulheres. Somos divididas em alguns grupos bem específicos, mas dois se destacam: as que gostam de morenos, como Nicollau, e as que sempre querem um negão, como Harry.

-Está dizendo que loiros não são a primeira opção de uma mulher? -ele franziu o cenho.

-Nem mesmo estão na lista. -ela assentiu e então fez um olhar pensativo. -Talvez no finalzinho depois dos asiáticos.

-Me sinto ofendido. -ele murmurou.

-Não fique. No fim das contas nós não olhamos muito esses detalhes. -ela segurou o rosto dele com apenas uma mão e deu um beijo casto. -O importante é o que vem de dentro.

-Eu quero te encher com algo que vem de dentro de mim. -ele provocou com um olhar sugestivo. Ela gargalhou com o comentário de duplo sentido. -Se chama carinho. Pervertida! -ela riu ainda mais.

-Você é engraçadinho assim desde nascença ou fez faculdade? -Ally o puxou com as pernas ficando impossivelmente mais colada a ele e retirou a blusa de malha e jogou em qualquer canto deixando o peitoral exposto. Redesenhou a tatuagem no ombro largo com o dedo indicador, as mãos passeavam pelo peitoral liso, abdômen, ombros e braços apertando e arranhando; ela gostava de ver o efeito na pele caucasiana, arrepios desejosos e satisfatórios.