Capítulo 18

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Lauren....

Damien saiu e me deixou ali, com um gosto amargo na alma, eu sei que estou sendo tudo que prometi que não me tornaria, sei que o magoei, mas é tão difícil ter a cada semana, uma mulher te lembrando que o homem que você ama, já fez loucuras com elas, aquilo era o inferno se tornando real, toda vez que estávamos no céu alguma vaca do passado, me puxava para o abismo e tudo que eu tinha eram imagens de Damien, com elas.
Me jogo no sofá e fico olhando para porta, minha amiga Trish, me tira da minha tortura, ela já estava acostumada a essa cena, eu brigava com Damien e pedia para ele me deixar aqui.

— Eu sinceramente, não te entendo, Lauren.

Olho para ela, que está em pé de braços cruzados, conheço essa postura, lá vem um dos sermões de Trish.

— Damien ficou ao seu lado o tempo todo, naquele hospital, você não tem ideia do que foi ver aquele homem, todo sério e formal, se transformar em alguém tão frágil.

— Trish, você não sabe como é ter várias mulheres te lembrando de coisas, que o homem que se ama fez com elas.

— Tá! Legal, vou tentar uma última vez Lauren, aquele homem, foi, ficou no passado, esse que esta ao seu lado, é esse que você precisa amar e entender, aquelas mulheres estão conseguindo fazer você afasta o, cara que te ama, e sabe porque, simples, elas não terão mais ele, nunca mais, porque Damien é completamente apaixonado por você.

Fecho os olhos absorvendo tudo, que minha amiga me disse, e como sempre ela tinha a razão, a única pessoa que estava impedindo a minha felicidade, era eu mesma, por me manter presa ao passado, me levanto rápido.

— Você sabe, que te amo.

Trish, abre um sorriso enquanto corro para porta.

— Lauren, ponha o cinto, pelo amor de Deus.

Abro um último sorriso e sigo para o estacionamento do prédio, entro no meu carro, com um sorriso idiota no rosto, eu ia atrás do meu homem e nunca mais deixaria essas vacas, colocarem nada em minha cabeça.
Quando chego ao apartamento de Damien, bato na porta algumas vezes, como estou aflita a demora só piora, empurro a porta que esta apenas encostada e entro na ponta dos pés.
Caminho olhando em volta até notar uma silhueta na sacada, ele está, sentado olhando para as luzes de Seattle, me aproximo devagar até parar ao seu lado, está de olhos fechados, me agacho até ficar próximo de seu ouvido.

— Você quer brincar?

Ele abre os olhos rapidamente e me encara, suas mãos me puxam até eu cair em seu colo.

— Eu te amo, e não vou deixar que o passado atrapalhe nossa vida, você me perdoa?

Ele abre um sorriso e acaricia meu rosto.

— Graças a Deus! Você esta aqui.

Então seus lábios já estão nos meus e o que parecia um beijo inocente, acabou provocando um desejo animal, me sento em seu colo com uma perna de cada lado e começo a abrir sua calça, expondo sua ereção dura só para mim.

— Eu...quero..você..

Me levanto ele rasga minha calcinha, assim fácil e eu deslizo sobre ele, nos entregamos ao prazer ali na sacada, sob as luzes de Seattle.

— Isso, eu sou seu, linda..

— Você é meu.

— Sim, eu...sou...argh...merda, não para.

— Não vou parar, eu vou, assim.

— Gozá linda, eu quero que você goze e sinta eu te preenchendo toda.

Não demorou muito e estávamos gozando, ofegantes ali, aquela foi das melhores sensações, enquanto parecia proibido, era libertador.

— Vou te levar para cama, linda.

Abro meu maior sorriso, era isso que importava, era nosso agora e o futuro.

***************

No outro dia acordo exausta, Björn resolveu me punir no seu melhor estilo, sexo e mais sexo, hoje estava toda dolorida, mas como um sorriso no rosto, que não cabia em mim.
Olho para o lado a procura de Damien, mas ele com certeza já se levantou, me forço a sair da cama e ir até o banheiro, ligo o chuveiro para uma ducha rápida, mas ouço a porta se abrir e um Damien ridiculamente suado e "sexy", como esse homem acabava comigo na cama e ainda tinha disposição para malhar.

— Ouvi barulho de chuveiro, então sua imagem molhadinha, surgiu em minha mente.

Ele pisca, enquanto se livra do calção de academia e invade meu espaço.

— Você não pode ser, de verdade.

Ele me puxa mais para perto.

— Tá! Sentindo, acha, que isso é de mentira?

Caio na risada, com meu viciado em sexo.

Uma nova rodada embaixo do chuveiro apenas para começar o dia.
Quando descemos para o café, Susan tinha providenciado tudo, dei graças a Deus, estava faminta.

— Então, semana que vem é Natal, vou ter que me reunir com minha família.

Ele me olha, prestando atenção.

— E isso, é um convite para seu namorado ir com você?

— Se você quiser.

Digo sem muita pressão.

— Eu quero, vai ser nosso primeiro Natal, juntos e nunca gostei, tanto dessas festas como agora.

— E sua família?

Pergunto meio com medo.

— Minhas irmãs, vão nos esperar para passar uns dias lá, depois do casamento de sua irmã.

— Ah! É, quando eu ia ficar sabendo?

Ele abre um sorriso, culpado.

— Que tal, agora.

— Tudo bem, vou ter você nas festas então, é claro que vou com você onde você quiser.

Ele abre um sorriso, lindo e eu me apaixono mais por esse homem, fico lembrando da matéria que me levou ao amor da minha vida, que salvou meu emprego, depois daquilo, as coisas melhoraram e muito no Seanews, seu jeito todo sério de poucos amigos, mandão, sorrio com a lembrança.

— Rindo, do quê, linda?

— Eu estava me lembrando da matéria, que me trouxe você, o amor da minha vida.

— Você trabalhava para meu jornal, todo esse tempo, e eu nunca tinha ido lá.

— Foi tudo, no tempo certo.

Ele baixa a cabeça.

— Mas, eu quase te perdi.

— Mas, não perdeu e agora estamos aqui, vivendo um dia de cada vez e aprendendo a confiar um no outro.

Ele se levanta e me envolve num abraço, aquele era o melhor lugar para se estar, agora eu sei disso.

— Prometi ajudar a Trish, nas compras de Natal.

Ele faz um bico.

— Tudo bem, eu te espero aqui, ou te encontro em algum lugar?

— Por que, não vem conosco?

— Por que não quero bancar o namorado chato, e eu também tenho umas coisas para fazer.

Franzo a testa desconfiada, eu deveria segurar minha curiosidade, mas eu simplesmente não consigo.

— O que, você vai fazer?

Ele me olha.

— É segredo, agora vai às compras com Trish, e volte logo para mim.

Me levanto e corro para pôr um agasalho, estava realmente frio e eu não queria passar as festas de fim de ano e o casamento da minha irmã, que era logo em seguida, doente.

Você quer brincar? (Sim ou não) Where stories live. Discover now