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Ana ✨

Ret: Mas eu tô no papo limpo.- Falou me olhando.- Eu não vou insistir pra ninguém acreditar não. Eu tenho consciência dos meus atos.

Ana: Garoto, o que ela tava fazendo aqui? Brincando de Barbie? - falei sem paciência.

Ret: Ela tava querendo, Ana. Mas eu tô casado, porra.- Falou da mesma forma que eu.- Tu acha se eu tivesse comendo ela, eu iria tá bem de boa assim? Eu iria tá todo suado e cheio de marca pelo corpo.

Ana: Cala a boca, você é homem.- Falei colocando a mão no rosto.- Por que alguns me chamam de patroa e outros de mãe do teu filho?

Ret: Porque a boca é deles, comando isso não.- Falou beijando a cabeça do Théo e eu olhei pra ele, vendo ele negar com a cabeça.- Ninguém sabe que eu tô contigo não, eles acham que tu é só a mãe do meu filho.

Ana: Deve ser por isso que aquele menino bonito tava me olhando, você não se importaria de passar o contato dele, não é? - Ele nem me olhou e eu sorri.

Ret: Não vem achando que tá boa comigo não, tô no ódio com você! Vai tomar no cu.- Neguei com a cabeça, passando a mão no cabelo dele.

Ana: Tu já me disse tanta coisa de cabeça quente, que todas me magoaram.- Ele olhou de lado pra mim.- Erros são cometidos as vezes.

Ret: Tu foi imoral! Filha da puta pilantra, traiçoeira, pior espécie de mulher do mundo.- Falou contando nos dedos e eu deitei a cabeça no sofá, vendo ele me dando um beijo rápido.

Ana: Você fala, fala e não consegue viver sem mim.- Falei beijando o pescoço dele.

Ret: Vou ficar calado pra não te deixar malzona.- Eu fiquei calada encarando ele, até ele me olhar e ver que eu estava séria.- Tô brincando.

Ana: Tá.- Fiz cara feia.- Mas você acha que se eu não quisesse realmente formar uma família bonitinha com você, eu estaria aturando todas suas grosserias?

Ret: Eu nem pego no teu pé, fresca! - Olhei com deboche pra ele.- Tu que se ofende demais com os comentários. Quando tu for minha mulher mesmo, de morar aqui comigo, tu vai escutar os bagulhos piores do que eu te falo, dos filhos da puta inimigos.

Ana: Eu gosto de você, é totalmente diferente deles.- Ele encostou a cabeça na minha.

Ret: Tu se acha no direito de fazer um bagulho desses e não falar? E se eu não tivesse afim de ter um pivete?

Ana: Eu iria cuidar sozinha, gato. Como já tivemos um bom exemplo aí.- Apontei pro Théo, que brincava com as correntes do pai, como sempre.

Ret: Tá, idiota.- Murmurou.- Mas tu tá grávida?

Ana: Provavelmente sim, só falta fazer exame pra confimar.- Falei fazendo bico e ele sorriu, beijando minha cabeça.

Ele me puxou e eu deitei em seu ombro, vendo ele com um sorriso fraquinho e me beijando aos poucos, enquanto o Théo tava super animado com as correntes, como sempre.

Mente De Um Vilão Where stories live. Discover now