Revival ( Série Criaturas Noturnas - Livro 4 ) Concluída

Capítulo 18

Bom dia amores! Olha eu aqui. 

Vamos lá! Boa leitura. 

Capítulo 18

Ano Atual — Cidade de Granville

Gwen observava atentamente aquele objeto estranho como se fosse seu pior inimigo, seu olhar caiu para o prato cheio de pães cortados em pedaços prontos para serem assados até vivaram deliciosas torradas. Encarou novamente o objeto estranho.

Deixe de ser idiota, Gwendollyn!

Continuou olhando o aparelho e mais os outros objetos da cozinha totalmente ligados a energia. Soltou um muxoxo e balançou a cabeça, sentia saudade do forno de casa ou das coisas feitas sobre a lenha.

Sem energia nenhuma. Não tinha nenhum trabalho e era bem mais prático do que aquela coisa que nem mesmo conseguia entender como funcionava. Deu uma breve olhada para cima e virou os olhos.

Com certeza vocês estão vendo isso, e devem estar se divertindo muito!

Os espíritos sabiam de tudo e como não tinha o poder mais sobre sua loja, o feitiço para consulta-los ficou sobre a fazenda, um dia antes do casamento, eles já estavam cientes de tudo que acontecia ao redor e com certeza zombavam da situação dela. Ainda se lembrava do desdém de Romes, sobre o seu relacionamento com Roarke Harred.

Ela suspirou ficando irritada e encarou novamente o aparelho de uma forma decidida, colocou as duas mãos sobre o balcão da cozinha e levantou uma sobrancelha.

Eu não irei ser vencida por essa torradeira maldita.

— Gwen, o que está fazendo? — A voz rouca e sonolenta do capitão surgiu do nada. — Por que está olhando para a minha torradeira como se fosse matá-la?

— Estou pensando seriamente nessa possibilidade. — Respondeu. — Como você consegue usar isso?

Ele soltou uma gargalhada gostosa que fez todos os pelinhos dela se arrepiarem.

— Vou te mostrar. — Roarke se aproximou dela e ligou a torradeira em uma das tomadas, pegou os dois pedaços de pães colocando nos dois buracos e deixou por um tempinho. — Agora é só esperar.

Um tempo depois a torradeira apitou a fazendo se assustar e dar um pulinho para trás, ela ouviu uma risada abafada, olhou para a torrada pronta.

— Está rindo de mim.

— Sim, você é engraçada, nunca viu uma dessas?

— Já sim, na casa da Sofia, mas nunca tive que chegar perto dessa coisa. — Ela passou as mãos sobre o cabelo e encarou as torradas.

— Então está na hora de aprender. Coloca aqui nesses dois espaços vazios o pão.

Ela repetiu o que o marido tinha feito e esperou novamente, o aparelho apitou e o cheirinho do pão já preencheu a cozinha.

— Eu não estou acostumada com essas coisas. — Sussurrou para si mesmo ainda encarando o eletrodoméstico, como se fosse algo bizarro.

Roarke se aproximou mais dela e tirou as torradas prontas colocando mais para fazer, ela tentou se concentrar em outra coisa enquanto sentia a respiração dele bater no seu pescoço.

— Como passou à noite? Conseguiu dormir?

Não, ela não havia conseguido dormir direito, principalmente porque se lembrou do que tinha acontecido no banho. Meu Deus! Isso a lembrava que ele a tinha visto completamente pelada mesmo com todo o vapor feito pelo chuveiro quente.