D A R K N E S S

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"tum tum... tum tum..."

A velocidade do coração de um bebê chega ser a coisa mais gostosa de se ouvir, parece um cavalo forte veloz em busca de liberdade. E esse é o som do coração do meu bebê

Minha mente não pensava em mais nada, tudo que por ali estava passando era as imagens da ultrassom da Magrela hoje cedo, e para nosso azar não conseguimos ver qual o sexo do bebê

Ter escutado as batidas do coração do bebê fez com que algo maravilhoso surgisse dentro de mim, e só de pensar no simples fato de ser uma parte minha, me emocionei ainda mais

- O pessoal esta esperando nós dois no Lay's - A Magrela avisa enquanto mexe no celular - Querem saber mais sobre o bebê

- Tudo bem - Respondo. Observo como a Magrela esta inquieta, ela mexe em algumas coisas e me encara - Você esta bem, Magrela?

- Você sabe que não - Engole seco. Observo em volta com todo o cuidado do mundo antes de frear o carro e parar no acostamento - Eu... eu fui idiota com você

Passo a mão em meus cabelos e suspiro arrependido de certas palavras que usei com ela logo cedo, mas foi impossível segurar o que estava dentro de mim

- Não, Magrela - Respondo a mesma - Idiotas não reconhecem que são idiotas - Forço um sorriso para minha garota que está com um olhar triste

- Deveria estar do seu lado - Diz ela segurando minha mão - Assim como você esteve do meu, e errei em ter te ferido com palavras

- Minha menina - Sussurro - Você não errou em nada, eu quem sou o errado, admito isso, e nem adianta insistir que não é - Ela ri e deixo minhas mãos subir até seus cachos - Só peço que entenda que tem coisa que você não pode saber

- E porquê não? - Ela cruza os braços seria - Travis, é essa seu segredo que anda matando nós dois

- Anjo, e é esse meu segredo que pode me matar - Respondo e a mesma me encara firme, posso ver a tristeza tomar seu olhar - Um dia, eu prometo que te contarei tudo, porém agora não é o momento certo

Ela concorda com a cabeça sorrindo para mim. E mesmo tendo prometido que um dia iria contar para ela meus segredos, sei bem que o momento certo jamais chegaria

Aproximo meu rosto do seu devagar, penso duas vezes em beijar seus lábios mas não quero que ela se sinta mal como no dia que ela foi embora, quero que ela se sinta minha de novo, assim como sou totalmente dela

Seguro seu rosto com minhas duas mãos para poder sentir o toque macio de sua pele nos meus dedos e a beijo na testa demoradamente. Ouço a mesma suspirar

- Não seremos clichês, lembra? - Diz baixinho. Me afasto da mesma rindo - Bad boy não analfabeto

- Quer que eu lembre quem é mais clichê aqui? - Entro na brincadeira voltando a dirigir - Líder de torcida nada loira e sem os peitões

Ela resmunga como sempre

- Sem os peitões? - Ri - Acho que não, agora não preciso de silicone, o bebê me deu os peitões que eu sempre quis

- E um bundão também - Disparo involuntariamente recebendo um tapa no ombro - Desculpa, meu senso de safado dispara perto de você

A verdade é que não consigo parar de pensar em como seria interessante ter a minha garota dentro desse carro, a Magrela esta mil vezes mais gostosa do que já é

- Travis, você sempre é safado - Rebate - Aposto que na sua cabeça você deve estar pensando em transar comigo nesse exato momento

- Pensou errado - Minto fazendo ela rir enquanto balança a cabeça negativamente - Mas se você quiser, posso te satisfazer, aliás grávidas não podem passar vontade

Black Rose Where stories live. Discover now