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P.O.V. Clary.

Depois de ser resgatada por dois cavaleiros e meio. Cheguei na casa da minha vó e a coitadinha tava preocupada.

—Clary!

—Vó. Desculpe, o guincho não chegava e o meu celular descarregou.

—Só estou feliz que está segura. Venha cá querida.

—Obrigado pela carona Joe.

—Disponha.

Entrei em casa, tomei banho e logo fiquei perdida nos meus pensamentos. Sebastian. De onde eu o conheço? Eu sinto que o conheço. Me senti estranha quando tava perto dele, como se fosse o lugar certo na hora certa. Ele tinha olhos azuis lindos que pareciam poder ver dentro da minha alma.

—Ai, para Clary! Deixa de besteira.

Sequei meu cabelo no secador e me deitei na cama. Tive um sonho doido. Sonhei que era camponesa.

—Que loucura.

Me arrumei e fui para a escola. Fiz uma amiga lá.

—Sou a Clary.

—Hope.

—Muito prazer.

P.O.V. Sebastian.

Bem, eu odeio esta cidade.  Todo mundo parece saber da vida de todo mundo.

—Algumas coisas não mudam.

—O que?

—Vizinhos fofoqueiros.

—Ah, isso tem em todo lugar. Especialmente em cidade pequena.

Estava perto de Kaleb e Milton.

—E qual é a sua com a garota do caminhão?

—Como vocês sabem disso?

—Cidade Pequena. Olha, cara eu sei que sendo vampiro amplia tudo, mas tente não fazer cagada com a Lizzie. Se está afim da garota do caminhão, diga pra Lizzie que não quer nada com ela.

—E como pode você dizer isso?

—Porque, eu amo a Lizzie Saltzman. Eu a conheço. O bom, o ruim e o horrível. E eu já fiz uma besteira colossal, pensei que estava ajudando ela e no fim eu não tava. Eu daria tudo para ser tão sortudo quanto você. Para ela gostar de mim do jeito que gosta de você. Então, não seja um idiota. Porque se acha que vai ficar com as duas, no fim você vai acabar sozinho.

Ele tinha razão.

Depois de muito pensar, decidi ir até a casa dela. Mas, ao invés de encontrar Clarissa, eu encontrei a vó.

—Posso ajudar?

A senhora tinha um sotaque carregado.

—Estou procurando uma pessoa.

—E quem seria essa pessoa?

—Clarissa. Clarissa Dragomir.

A velha senhora exalou.

—Eu vou fazer um pouco de chá.

Ela trouxe as xícaras e o bule pra fora. Tudo de porcelana chinesa.

—Não vou te convidar a entrar. Sei que entende o porque. Eu sei o que você é. Mas, a Clary não.

—Clary?

—Ela não gosta muito de ser chamada de Clarissa.

—Porque motivo?

—Porque, de acordo com ela a faz se sentir velha.

A Garota e o VampiroKde žijí příběhy. Začni objevovat