Sentença 🌻

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Filipenses 1.6: Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia Dia de Cristo Jesus.

Por inúmeras vezes nos julgamos imerecedores de toda graça e amor do Pai. Começamos a inumerar nossos pecados e falhas e sentimos a culpa se alastrar como fogo em nosso sistema. As dúvidas e incertezas nos abalam, convictos, permitimos que o remorso tome conta de nosso organismo e abalados demais, não temos forças para negar o estado lastimável que ficamos.

Permitimos nos sentenciar, sendo próprios juízes de nossas falhas, e  nos condenamos, fadados ao infindável fracasso e, nós mesmos, nos algemamos aos sentimentos corrosivos que destroem as estruturas que, outrora, pensamos ser inabaláveis, mas que no fim, não eram.

Como de um dia para o outro viramos juízes e temos o poder de condenar? Como podemos afirmar que não merecemos a liberdade, sendo que não governamos absolutamente nada?

Se pararmos para analisar, notaremos que falhamos centenas de vezes, e cada vez pior... Aí sim, aquele sentimento corrosivo acabará com nosso sistema de defesa e não teremos mais para onde fugir, não poderemos negar a sentença. Mas no meio de todos os julgamentos que estamos nos colocando, esquecemos de algo, ou melhor, Alguém Especial.

Cristo morreu e ressuscitou pelos nossos pecados. Ele se entregou como um Cordeiro imaculado por amor às nossas vidas. Desde aquele instante, Ele nos afirmou que a partir do momento em que nos arrependêssemos Ele seria capaz de nos perdoar. Tomado por um amor inexplicável, Ele foi capaz de se doar por pessoas que pecariam e falhariam, e mesmo assim, seu amor indescritível foi e é maior.

Sabe, se pararmos para analisar os fatos, notaremos que nos autocondenar é totalmente errado. Não temos o poder de decidir quem pode ou não ser livre, contudo, sabe o que acontece? Quando estamos pecando e falhando, automaticamente estamos longe do Pai, porque se estivéssemos perto o suficiente não cairíamos na tentação do mal. A verdade é que o problema está na distância que nós, filhos, estamos do Amado de nossas almas... Então, se fizermos uma rápida análise notaremos o porquê do remorso estar corroendo nosso sistema. Estamos longe do Pai e perto demais dos desejos pecaminosos da carne.

Estamos dando ouvidos ao que o inimigo diz, e não estamos fazendo o que está na palavra de Deus. (Sujeita-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4.7). E muito menos colocando em prática a autoridade que Cristo nos deu. (Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. Lucas 10.19). Estamos permitindo que o inimigo venha como um inseto e sussurre mentiras ao nosso respeito.

Somos filhos de um Pai longânimo que está sempre pronto a socorrer seus filhos, mas para isso os filhos precisam pedir por ajuda. O Aba não é um intruso, Ele não vai entrar sem ser convidado. Nosso Pai é educado e simples, então cabe a nós, lutarmos para permancecer nEle e se, por acaso nos afastarmos, devemos ter forças para invocá-lo.

Necessitamos entender isso: Cristo sempre está pronto a nos perdoar, e não cabe a nós, movidos pelos sussurros malignos do inimigo, dar crédito a ele e suas mentiras. Não devemos permitir que o diabo dite se devemos ou não ser sentenciados à morte. O inimigo não tem poder nenhum sobre nossas vidas e é por isso que devemos praticar o que está escrito em Lucas 10.19. Cristo nos deu autoridade para expulsá-lo e por que não fazemos isso?

Devemos impor limites. Necessitamos nos revestir da armadura do Senhor para vencer todas as investidas malignas.

O versículo base deste texto deixa claro: Aquele que começou a boa obra em vós, a de completá-la. E não será o inimigo que vai roubar essa convicção de nós. Paulo, através do Espírito Santo de Deus, nos afirma isso e o inimigo não tem poder e nem autoridade para interferir na decisão do Senhor. O adversário sempre tentará lutar contra nós, usando nossa mente contra nós mesmos, para nos fazer reféns de julgamentos que não convêm.

Tudo que plantamos, colhemos, então necessitamos andar sempre em vigilância para não tardar a obra do Senhor em nossas vidas. Cristo anseia cumprir o propósito do Seu coração em nós, mas para isso, precisamos nos livrar de pensamentos contrários à palavra do Senhor.

Independente do nosso passado, Cristo há de completar a sua perfeita obra em nossas vidas, mas precisamos nos arrepender e permitir que Ele cure nossas feridas. Não podemos dar legalidade ou brechas ao inimigo para ditar prisões e correntes invisíveis em nós, mas devemos repreendê-lo porque O Senhor nos deu autoridade para isso.

O amor dEle é inexplicável e o inimigo não pode roubar essa certeza de nós. Ele nos ama e anseia completar sua obra em nós, para então, cumprir tudo aquilo que desde a fundação do mundo foi estabelecido para nossa história.

A única pessoa que pode deter os planos do Senhor de se concretizarem, somos nós mesmos, então, que venhamos meditar e praticar a palavra da verdade para estarmos blindados contra as investidas do mal.

DevocionaisWhere stories live. Discover now