Alma Condenada

06

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CAPÍTULO 06
Eles são fogo.
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– Tem que ser ao ar livre – Falou Alex pulando de alegria na espreguiçadeira.

Estávamos eu, Alex e Bekah sentadas nos fundos da mansão, tomando banho de sol – eu estava tentando pegar uma corzinha, mesmo que seja impossível, eu posso sonhar, não é? – e conversando alguns detalhes sobre o casamento, que ainda não tinha data marcada, segundo Lijah, eles não estavam com pressa, queriam mais é curtir o noivado. Eu tive que concordar, pois vamos ter tempo pra organizar um casamento maravilhoso.

– E tem que ter muitas flores – Bekah estava radiante, ela nunca teve irmãs, então estava nas nuvens, palavras dela.

– Eu quase me esqueci – Alex falou chamando minha atenção, ela e Bakah trocar um olhar malicioso, que eu não gostei nadinha, sabia que ai vinha bomba – o que está acontecendo entre você e Niklaus?

– É mesmo, vocês parecem muito íntimos – Concordou Bekah, pensativa – já se conheciam?

– Não sei do que vocês estão falando – Menti na maior cara de pau – mas já que vocês querem fuxicar, me diga Alex, como é o sex...

– NÃO interessa – Me cortou mais vermelha que um tomate. Que puritana. É tão fácil enrolar ela.

– Vejamos Bekah...

– Alex disse que tu tens a péssima mania de ficar lendo o pensamento dos outros – Me cortou e revirou os olhos se dando por vencida – eu passo, não quero saber, por enquanto – Se deitou na espreguiçadeira – mas o que quer que esteja fazendo, continue, nunca vi meu irmão tão feliz.

– É mesmo? – Pedi olhando para minhas unhas disfarçando minha curiosidade.

Um sorriso escapou de meus lábios. Eu nunca havia me sentido tão feliz antes. Aquele Deus Grego me deixa nas nuvens.

– Vai aonde Bella? – Perguntou Bekah, assim que me levantei da espreguiçadeira.

– Vou na cozinha, aonde mais? – Falei como se fosse um fato, ela me deu um risinho malicioso. Aí vem coisa. Essas duas são tão previsíveis.

– Cuidado pra não se perder e acabar no quarto do Nik – Eu não disse.

As ignorei, e entrei na mansão. Não posso me esquecer de ir pegar minhas roupas no hotel, ou será que Alex já trouxe?

Hmm, tem sorvete. Peguei o pote e me escorei na bancada.

– Será que tem calda? – Pensei comigo mesma fuçando na geladeira.

Senti meus pelos se arrepiarem, aquele aroma delicioso inundou o ambiente. Meu coração estava a mil.

– Seus gostos são bem peculiares, Ana – Dei um pulo de susto quando uma voz sexy carregada de um sotaque irresistível surgiu. Niklaus gargalhou.

– Isso, ria da minha desgraça – Adoro fazer drama. Peguei um pote de sorvete que tinha ali, e por incrível que pareça era de avelã – minha irmã achou mesmo que eu não ia apoiar os dois?

Mostrei o pote de sorvete pra ele. Peguei duas colheres e sentei.

– E ela iria te empanturrar de comida, até você aceitar? – Falou Nik ironicamente. Ele sentou ao meu lado e pegou uma colher.

– Isso é bem o estilo dela – Olhei pra ele que estava sorrindo pra mim, seus olhos brilharam e eu fiquei vermelha – não me olhe desse jeito.

– De que jeito, meu amor? – Ele sorriu e passou a mão em meu rosto carinhosamente. Me derreti toda. Seus olhos me examinaram toda, senti meu corpo formigar. Ele sorriu vendo o tamanho do poder que tinha sobre mim.

– Desse jeito Nik – Me aproximei dele, respirando fundo seu cheiro. Ele encostou seu nariz na minha bochecha depositou um beijo e voltou a me olhar.

– Você quer que eu pare, Anabella?

Lambi meus lábios e passei meus dedos lentamente por sua face.

– Nunca.

Seus olhos escureceram, e eu tremi, vi o perigo neles, porém, em vez de ter medo, eu senti prazer. Que homem sexy da porra. Ele veio lentamente na minha direção, depositou um beijo em minha bochecha, outro no meu queixo. Meu coração ia explodir, meu corpo todo queimava e gritava por mais. Ele não parecia diferente de mim. Ele sorriu pra mim, e beijou meu pescoço. Eu suspirei. Então ele gosta de brincar.

Sorri sapeca, e levei minhas mãos até seus cabelos e puxei o fazendo suspirar. Hmm. Ele colocou sua mão em minha cintura, e em um rápido movimento me sentou na mesa ficando entre minhas pernas. Vibrei quando nossos sexos se encostaram, e mesmo por cima da roupa pude sentir o quão grande o meu híbrido é.

Ele exalava desejo, carinho e amor. Ele inspirou meu cheiro e subiu até minha boca. Me olhou intensamente como se pedisse permissão. Eu me inclinei um pouco e lambi o canto de sua boca. Delicioso. Ele me apertou. Seu olhar queimava minha pele.

Ele chegou a centímetros de minha boca e roçou seu nariz no meu carinhosamente.

– O que você quer, minha doce Ana? – Safado. Trancei minhas pernas em sua cintura. E sorri pendendo a cabeça de leve. Lambi meus labios sem tirar os olhos dele.

– Eu quero... – Dei uma pausa e mordi o lábio – me beija.

Sua mão apertou com força minha cocha, e eu puxei seu cabelo. Ele finalmente me beijou. O calor aumentou, ele me beijava lentamente, com amor e paixão, sua língua explorava cada canto da minha boca e sua mão deslizava por meu corpo deixando um rastro de calor. Eu estava em chamas. Seu coração estava a mil igual o meu. Ele apertou minha cocha com força e senti seu sexo duro contra ela, soltei um gemido e ele sorriu. Puxei seu cabelo e ele descolou nossos lábios e foi descendo para meu pescoço.

Me arrepiei quando ele depositou um beijo no meu pescoço, e suspirei quando ele mordeu no mesmo local. Sem nunca parar de me acariciar. Ele estava quente. Sorri percebendo o tamanho do meu poder sobre ele. Ele me puxou mais para perto e olhou em meus olhos.

– Minha salvação – Ele sussurrou sem parar de me olhar, toquei seu rosto passando de leve meu polegar por sua boca tão convidativa – eu nunca achei que fosse te encontrar.

– O que você quer dizer com isso, Niklaus?

Ele quebrou nosso contato visual e me abraçou, deitando seu rosto em minha clavícula. Me apertou forte como se eu pudesse fugir a qualquer minuto. Ele estava me escondendo alguma coisa. Passei minhas mãos por seus cabelos fazendo carinho.

Me afastei um pouco e ergui seu rosto. Ele estava preocupado, e com medo, espera aí, o grande hibrido original com medo?. Meu coração se apertou, não gosto de vê-lo assim. Beijei de leve sua boca, queria saber o que o assombrava, e o mais importante, queria acabar com o motivo de sua preocupação.