[CONCLUÍDA/LIVRO FÍSICO NA EDITORA EUPHORIA]
Os pais não costumam conversar com os filhos a respeito de situações extremas como: "Se eu morrer e seu pai for o culpado, o que você vai fazer?" ou "Se eu morrer e sua mãe surtar e te culpar, o que você...
and I know she'll be the death of me, at least we'll both be numb and she'll always get the best of me, the worst is yet to come
can't feel my face.mp3
#MelNaPica
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🥀
Jimin guardou o pacotinho no bolso fronteiro da calça, seus olhos viajando pelos outros dois pacotes dentro da gaveta com tranca. Ele engoliu em seco, sentindo o estômago revirar. Havia algo, no fundo de sua mente, que gritava para que levasse apenas o que tinha pegado.
No entanto, a parte egoísta e vingativa de seu ego estava ciente de que Jungkook pagaria por toda aquela quantidade de drogas. Provavelmente, sem nem hesitar.
Por fim, o loiro pegou os outros dois pacotes, juntando-os ao primeiro em seu bolso.
Já eram dez e cinquenta da noite. Park deixara a casa do melhor amigo após jantar com este e sua avó, lembrando-se de enviar uma mensagem para sua irmã, avisando-a que chegaria um pouco tarde em casa.
Se fosse para ser sincero, Jimin não queria estar ali. Ele não queria ter que vender aquelas substâncias para obter a quantidade certa de dinheiro que precisava, mas, infelizmente, era a única maneira de conseguir aquilo rápido. Então, apenas ignorou a reviravolta em seu estômago, que surgia quando ele pensava que estava prestes a alimentar o vício de um homem, e saiu de seu carro estacionado na esquina.
Park não tinha nada a ver com a vida pessoal de Jungkook. E, além disso, o garoto era um babaca de primeira categoria. Ele merecia estar na merda.
O loiro parou na porta da galeria. Encostou-se no muro grafitado, tirou um maço de cigarros do bolso e acendeu um. Não era muito fã de nicotina, mas sentia-se mais calmo quando tinha a droga lícita inundando seus sentidos, impedindo-o de focar em baboseiras — como ter pena de um drogadinhode merda.
O dito cujo não demorou muito para aparecer. Jeon vestia uma jaqueta de couro bem parecida com a que o menor usava, diferenciada apenas pelo detalhe no braço direito. Jimin fitou-o de cima a baixo, o desdém visível em seu olhar, e ignorou o bufar entediado que o tatuador deu ao deparar-se consigo.
— Tinha me esquecido de você... — Jungkook murmurou, cruzando os braços, os olhos passando rapidamente pelo cigarro entre os dedos repletos de anéis de Jimin. — Me dá um.
— Você já chega nesse mau humor fodido — Park riu, debochado, tragando em seguida e soltando a fumaça, propositalmente, na direção do outro. —, e ainda tem a cara de pau de me pedir um cigarro?
— Caralho, por que você implica com tudo que eu falo? É só a porra de um cigarro! — Jeon grunhiu, as sobrancelhas franzidas em pura irritação. — Não vai fazer falta no seu bolso.
