𝗗𝗔𝗬 𝗗𝗥𝗘𝗔𝗠 | » ᴊʜᴏᴘᴇ «

• Day Dream •

Epílogo

Eu não acredito no destino.

Tudo que acontece em nossas vidas com certeza é por algum motivo, mas não destino.

Destino é uma incerteza. E se você vive de incertezas, não sabe nada sobre a vida. Não há o que discutir.

Acredito que o destino quem faz somos nós.

É estranho pensar que alguém já estava "destinado" a tal coisa. As pessoas dizem isso apenas para amenizarem a culpa de suas atitudes erradas, colocando todo o peso delas em cima de algo não tem nada a ver.

Se fosse tudo realmente culpa do destino todos nós estaríamos fadados a encarar a dura realidade de nossas vidas. Uns estariam destinados a serem ricos, outros pobres. Ainda outros felizes, e outros tristes. Por isso não acredito em destino.

Se você é, ou deixou de ser algo na sua vida foi porque quis, e não por culpa do destino.

Se deixou de insistir ou de acreditar foi por causa das suas escolhas, e não do destino.

Eu desisti de acreditar no amor. Para mim, as pessoas apenas conseguem machucar o coração umas das outras e brincar com seus sentimentos, nada mais além disso.

Amar alguém é o sinônimo de "você vai se ferrar". Digo isso por experiência própria. Estou sozinha agora, e não foi o destino que me impôs isso. Foi algo que eu escolhi, para não me machucar mais com pessoas que não estão e nunca estiveram nem aí pra mim. Podia ter a certeza que nunca me apaixonaria novamente.

Bem, até o dia em que conheci ele.

Ele era diferente de muitos caras que conheci.

Havia alguma coisa nele que me cativava, alguma coisa que me puxava. Talvez fosse seu jeito divertido? Ou será que era sua maneira de lidar com situações trágicas? Simplesmente não sei. Mas ele me conquistou de uma forma inexplicável.

Jung Hoseok era a minha alegria em meio a dor.

Ele dizia que o fato de termos nos encontrado era o destino, e não o acaso.

Eu não sabia o que era, mas sabia que ele era tudo que eu precisava.

E a partir do dia que o conheci, meus dias se tornaram melhores, apenas pelo simples fato dele estar comigo.

Era tão surreal que parecia um sonho. Nada nem ninguém poderia estragar.

Até um certo momento...