Cap.23: Truth

341 19 60
                                    

P.O.V Justin Bieber 14:28 P.M.

Assim que passei pelo portão da casa do Chris meu celular tocou e tirei do bolso, levando até meu ouvido. Era o Luke, um dos seguranças que eu havia contratado pra fazer a segurança da Angel quando eu não estivesse por perto.

— Luke? Aconteceu alguma coisa? — Perguntei e apertei na campainha da casa do Chris.

— Ah... Patrão, sua namorada acabou de sair de casa cantando pneu. Parecia assustada e acho que ela pensou errado sobre nós que estávamos fazendo guarda na rua da casa dela logo a frente. — Rir pelo nariz e passei a mão na cabeça, umedecendo os lábios.

— Esqueci de avisar pra ela, mas não se preocupem. Podem segui-la. Creio que ela estará indo pro shopping.

— Certo patrão. Estamos indo.

— Valeu por avisar. — Desliguei e em seguida liguei pra ela, chamando alguns segundos até ela atender e falar primeiro que eu.

— Justin, tinha uns caras em frente a minha casa. Eu não sei o que eles queriam, mas estavam olhando lá pra casa. Será que tem a ver com o cara que eu acertei ontem? — Ela falava nervosa e me segurei pra não rir, porém ela acabou percebendo. — Do que tá rindo?

— É que não precisa se preocupar. São seguranças particulares que eu mandei te seguirem até o shopping, não precisa ter medo. É que estou ocupado e não pude te acompanhar. — Expliquei e ouvir sua risada em seguida.

— Ah sim, menos mal. Já tava tremendo e já ia em direção ao restaurante que meu pai trabalha. — Sorri e cheguei na sala do Chris, o vendo de frente pro computador fazendo alguma coisa. Os caras também estavam lá.

— Bem... Eu tenho que fazer uma coisa aqui, te ligo mais tarde?

— Claro. — Esperei ela desligar e em seguida me aproximei do Chris que olhava alguma coisa. Era uma gravação.

— O que é isso? — Perguntei e ele abriu mais a imagem.

— Consegui entrar no sistema privado da segurança do Joe. Eles tem em torno de 30 homens. — Arqueei uma sobrancelha. — E falaram da gente.

— Da gente? — Puxei a cadeira para perto da banca do computador e sentei. — O que?

— Dá uma olhada. — Enruguei a testa e vi uns caras numa sala conversando. Tinha alguns sentados e falavam da gente e de um tal de Billy. — Billy foi o cara que arrancamos as informações e matamos. — Disse o Chris, lendo meus pensamentos e seguir ouvindo o diálogo.

— Então essa é a ganguezinha de merda que a gente terá que enfrentar pra pegar a garota? — Um que estava de pé olhando alguma coisa no computador, creio que olhando fotos nossas falou e enruguei a testa. — Vai ser moleza.

Ganguezinha de merda? — O cara que estava sentado de frente pro computador falou e surtou. — Esses caras pegaram o Billy, com certeza arrancaram informações sobre nossos planos e o mataram. Eles tem um hacker do caralho. Um ex membro da inteligência britânica, um fuzileiro de elite e bons pilotos de fuga. Acho melhor você respeitar esses caras ou o próximo que vai pro saco onde o Billy está agora é você. — Dei um sorriso malicioso ao ouvi isso e não nego que gostei.

— Não vi o Joe e nem o filho dele. Não devem está na casa. — O Chris falou e em seguida nos mostrou umas fotos. Eram os rostos dos filhos da puta que tavam trabalhando com ele. — Esse cara é o Alex Jones.

— Eu conheço. — Falei e me corrigir seguidamente. — Tipo, não pessoalmente, mas já ouvi sobre ele. É um mercenário maluco.

— Kayro Malikov tá na mira das autoridades Russa e da britânica. Ele abriu fogo contra uma rodovia ano passado quando tentavam transportar tanques de guerra pro Ucrânia. Muitas pessoas morreram.

Last ChanceWhere stories live. Discover now