Imagine Naruto Clássico e Shippuden

Jiraiya

Quando conheci o Monte Myoboku, o Ogama Sennin (Sapo Eremita) me falou de uma profecia. Deixei Tsunade, Orochimaru e a minha amiga de infância, s/n, para trás.

Já fazia muito tempo que eu não ia para Konoha. A última vez que nos vimos, acho que tínhamos uns catorze anos. Hoje, tenho vinte e três e nesse tempo todo, eu estava concentrado em encontrar a criança da profecia e em fazer e publicar o meu segundo livro.

A vida de escritor não é nada fácil, tem hora que as ideias não aparecem de jeito algum, e para resolver isso, sempre vou às fontes termais para ter mais inspiração.

Aqui estou, tentando me camuflar e ao mesmo tempo, observando as mulheres por uma fresta da parede de madeira da termal. Se eu pudesse... ficaria observando aquelas garotas a minha vida toda.

Tinha uma especificamente que me chamou mais atenção, o corpo dela era mais bonito do que de qualquer uma que aparecesse. Como ela sempre ficava de costas para a fresta, não pude ver o seu rosto.

Quando saí de lá, as ideias vinham como se corressem do lugar de onde estavam escondidas. Fui para o Monte Myoboku, e lá, dei início ao primeiro capítulo do livro que irei intitulá-lo como: Icha Icha Paradise.

No dia seguinte, fui de novo na mesma termal de antes, eu queria muito poder ver aquela mulher de novo, só que ela não apareceu.

Os dias se passavam, e em todos, procurei aquela mulher que, às vezes, ia em dias aleatórios, ela era sempre imprevisível. Eu estava fascinado por ela, mas o máximo que eu podia fazer era observá-la. Ela se tornou a minha fonte de inspiração, graças a ela, o meu livro já estava quase completo.

Depois que terminei e publiquei o livro, dei uma pausa na procura do menino da profecia e decidi voltar para Konoha. Quero passar um tempo lá para rever todos e para relaxar um pouco.

Já faz algumas semanas que cheguei na vila, reencontrei todos, menos a s/n. O sensei estava perto de virar Hokage, fiquei muito feliz em poder estar aqui para ver a nomeação dele.

A única coisa ruim é que o time já estava se desfazendo, percebi que Tsunade e Orochimaru tinham interesses completamente opostos. Eles são como eu, não suportamos ficar parados em um lugar por muito tempo. Somos inclinados para sermos aventureiros e viajantes.

Andando por Konoha, de relance, vejo a silhueta de alguém que me fez lembrar daquela mulher que eu costumava olhar na termal. Sem pensar duas vezes, segui aquela pessoa. De repente, ela para e se vira para mim, puxou uma kunai da perna e apontou para o meu rosto.

─ Por que está me seguindo? Pera... Jiraiya?!

Jiraiya: ─ Como você sabe quem eu sou?

─ Sou eu, não se lembra de mim?

Jiraiya: ─ Humm... não.

─ Nossa! Você é um grande amigo, hein? Nem se lembra mais de mim, sou a s/n. Lembrou agora?
Jiraiya: ─ S/n?!!! Você está tão diferente ─ Dei um abraço bem apertado nela ─ Nem parece a mesma pessoa de antes. Onde está indo com tanta pressa?

S/n: ─ Eu estava indo às termais.

Jiraiya: ─ Você sempre vai lá?

S/n: ─ Não é todo dia, mas vou sempre que posso. ─ Ela é aquela mulher, sempre foi, eu estive observando a minha melhor amiga de infância nesse tempo todo... esse mundo é tão pequeno.

Jiraya: ─ S/n-chan, você tem um belo corpo.

S/n: ─ Você esteve me vigiando?!

Jiraya: ─ Sim, mas eu não sabia que era você. ─ Tive que falar a verdade, não sou de mentir para ela.