CAPÍTULO 9 ¿ Novo Amor?

18 2 4
                                    

Me apaixonei pela terceira vez sem ser à primeira vista, dessa vez por um "nerd descolado" não éramos melhores amigos também, mas acho que nos admiravamos, ou será que apenas eu o admirava? Ele gostava do mesmo estilo de música que eu, a inteligência dele era muito atraente, ele mostrava preocupação real com as pessoas, e quase ninguém se preocupa tanto comigo (comigo mesmo não com a saúde do meu corpo) mas parecia que ele se importava bastante comigo, pelo menos até ele decolar no termo descolado.
Enfim eu não sei se realmente tinha apagado o Eduardo da minha vida, mas gostar de uma outra pessoa me reiniciava as esperanças e me sentia melhor com certeza, eu não vou dizer que me encaixava por conta da minha doença que vou falar no próximo capítulo porque já passou da hora de eu falar sobre né?
Mas eu me sentia esquisita no meio das pessoas, e eu estranhamente tinha mais intimidade com as salas de séries anteriores do fundamental, do que minha própria série, sei lá tem uma coisa que eu não entendo muito que é "ficar" com alguém, não ia dar certo porque vai que eu me apaixonasse, e eu não consigo ficar com alguém só porque é bonito, eu tenho que sentir algo, desculpa se talvez seja só eu que tenho problemas com esse termo, não sei se tem a ver com minha parte biológica e no futuro com certeza iriam reclamar da minha intensidade, mas assim, melhor mesmo sendo meio doida e  ser intensa, do que ter sentimentos tão fracos e congelantes que não envolvem tanto a pessoa e para que duvide dos seus sentimentos, e geralmente quem "fica" pensa mais em correr os riscos e na verdade, não pensa só corre, do que sabe o que está fazendo e passa uma intensidade gostosa e segurança para o outro que ele é importante, eu amo intensidade, não sejam vazios e passageiros porque tem muita gente assim já, e então eu novamente fiz alguma besteira (queria tanto falar outra palavra mas baixo calão não posso porque minha família vai ler KKKKKKKK). Eu dei certeza para alguém que chamaremos de André, mas em um dia que eu fui fazer trabalho com a dona da causa de eu ter mandado prints achando que estavam falando mal dela, mas que depois eu reuni a diretora e um professor para resolver esse problema e até acabei descobrindo que tinha uma menina que hackeou o Twitter de outra e a batata já tava quente e não fria e precisou de uma besteira dessa para que a gente abrisse os olhos e visse as chamas da fogueira da treta subindo do salão de apresentações de trabalho, o André me deu um beijo na bochecha que sinceramente valeu mil beijos na boca, sério mesmo, carinho é o que falta muitas vezes e não uma "taradice", amei mesmo, se você for o André e estiver lendo, parabéns pela sua fofurice tão boaaaa, tudo o que tenho a dizer é obrigada, porque você foi o primeiro garoto a fazer isso, um simples e ótimo beijo na bochecha ❤.
E no próximo capítulo trataremos especificamente dessa minha doença genética, dai depois desse falarei do meu pulmão direito e o telhado que desabou dele também.  

TUDO QUE THAY FAZ É CHORARWhere stories live. Discover now