PILOTO - 01

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BYA ON
Morando em uma cidade grande,chamada Rio de Janeiro, vivia uma garota de 16 anos. Seu nome? Byanca Gomes.
Vivia como uma carioca comum até então, mas sua avó Sabrina, decide contar sobre si e o futuro que sua neta teria, logo em breve, segunto seus pressentimentos e avisos de amigos íntimos, mas distantes. Não sabia ao certo como seria reação de Bya, pois ela reagiria de mil e uma formas diferentes. Decidiu-se ser direta e contar tudo e aguardar a resposta de sua neta.

Avó Sab: Bya, acho precisamos ter uma conversa séria, querida. - a senhora estava visivelmente nervosa com a situação, apreensiva e até assustada.

- Diga vózinha, o que houve? a senhora está tremendo, suas mãos estão frias como a de uma difunta. Está passando mão? - dito isso, puxo uma cadeira para a idosa, que logo se senta balançando a cabeça freneticamente discordando de tudo havia sido dito.

Avó Sab: O que vou te contar agora é sério. Um assunto de extremo sigilo. Você pode ou não achar que estou a falar bobeiras e esteja a beira a insanidade, mas chegou o momento certo.- Ao terminar, puxa sua xícara de chá, que havia aprontado e estava esfriando na mesa ao lado. Levando a sua boca em um longo gole.

- Certo, pode dizer vó, desse jeito você está me assustando.. - arrumo a mecha de cabelo solto da franja atrás da orelha, prestando atenção.

Avó Sab: bom,sem rodeios Byanka. Quero lhe dizer que sou uma coiote, tenho meu bando e eu... - espantada, interrompo dizendo:

- wow wow, espera um pouco vó. Você esta me dizendo que é uma coiote? tipo o animal, 4 patas, selvagem? como isso é possível? isso realmente existe? - questionando meus conhecimentos e crenças, pensando como isso pode ser real? essa anciã caducou de vez?

Avó Sab: exatamente, bem, na verdade uma alfa de minha espécie, a lider do meu bando...- era como se um peso saísse de seus ombros, e seus olhos cansados expressavam tristesa e ao mesmo tempo satisfação- tudo bem, você está assustada, no começo era tudo muito novo para mim tambem. - afirmou segurando uma de minhas mãos - normalmente coiotes andam sozinhos por florestas, até líderes, raramente há reuniões com 2 ou mais de nós. Mas aqui no RJ isso se torna indispensável. Recentemente reuni todos os seres do submundo daqui e criamos nosso próprio bando. - ela contesta

- Suponhamos que eu entendi tudo, e não tenha achado uma loucura sem cabimento.. oque eu tenho a ver com isso? eu nasci assim também? ou sei lá.. - eu não sabia como reagir, pense se fosse com você, o que dizer e pensar num momento assim?

Avó Sab: não sei ao certo Bya, sua mãe e seu pai morreram cedo demais para que me contassem o que houve na viagem de 26 de maio. - Essa viagem para USA, até onde eu sei foi a última que mamãe e papai fizerem. Uma semana depois sofreram um acidente de carro...

meus olhos  se enchem de lágrimas e abraço minha vó, mesmo depois de meses não havia superado a morte de meus pais. Eu era filha única, não tinha com quem dividir esse fardo.

Avó Sab: certo, me pordoe por passar por isso novamente querida, deveria ter te contado mais cedo possível, mas não tinha certeza de nada, nem pistas, porém agora tenho...você não tem poderes! - nos afastamos bruscamente do abraço que havia sido correspondido em um primeiro momento de fraqueza e luto.

Uma nova aliada - Revisão Onde as histórias ganham vida. Descobre agora