A Seleção

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P.O.V. Príncipe Maxon.

Eu já vi cantoras e bailarinas o suficiente para durar uma vida.

—Ah, filho você precisa duma Rainha. Então, preste atenção nos talentos delas. Na sua beleza.

Então, veio ela. A Ruiva que pega fogo.

—America Singer, Casta Cinco, Província da Carolina.

Estava carregando um arco e flechas prateado. Mirou no alvo, mas errou.

P.O.V. America.

Ai, eu errei. Ouvi eles rindo. Tentei de novo e acertei, mas eles não estavam olhando. Estavam entretidos comendo, bebendo e conversando. Então, ai eu fiquei pistola. Peguei outra flecha.

Tinha um leitão assado com uma maçã na boca e o Rei estava lá bem pertinho. Quando ele chegou perto. Bang!

A flecha acertou a maçã e quase o acertou. Eles ficaram num silêncio sepulcral.

P.O.V. Maxon.

A flecha passou zunindo e quase acertou meu pai. E todos olhamos. Ela prestou uma reverência debochada e olhando com pura fúria disse:

—Obrigado pela total falta de consideração.

Ela deixou o arco no lugar e saiu.

—Meu Pai! 

-Clarkson! Ela quase te deu uma flechada.

Minha mãe notou a minha expressão.

—Vai me dizer que gostou dela?

—Gostei. Ela é diferente. Não sabia que alguém da casta Cinco conseguia manusear um arco e flecha.

P.O.V. America.

Eu estou com fome ou melhor, sede. Sai para me alimentar e matei um bando de milicianos que estavam aprontando com o povo duma das províncias.

Então, voltei e preparei um banho para lavar o sangue.

—Meu Deus!

—Veio checar como estou?

—Você matou alguém?

—Eu já ativei minha maldição á dois anos. Então, eu tenho um temperamento e hormônios de lobisomem para vir com meu apetite. E além do mais, aqueles homens estavam espancando mulheres e crianças, eles não servem para mais nada além de ser comida. Com licença.

Eu coloquei uma roupa qualquer e sai para caminhar. Parei no jardim. Adoro jardins. E os bichos apesar de eu ser uma predadora me amam também. Eu sou parte serva da natureza.

Me sentei num banco de pedra e aquela música começou a tocar na minha cabeça, a música do Jogos Vorazes e eu comecei a cantar.

—Você, você vem pra árvore onde enforcaram um homem, que dizem que matou três. Não mais estranho seria a gente a gente se encontrar, á meia noite na árvore forca. Você, você, vem pra árvore onde um homem morto clamou pro seu amor fugir. Não mais estranho seria a gente se encontrar a meia noite na árvore forca. Você, você vem pra árvore onde mandei você ficar fugir pra nós ficarmos livres, não mais estranho seria a gente se encontrar, á meia noite na árvore forca.

P.O.V. Príncipe Maxon.

Que música mais estranha. O que é mais estranho é ver todos os pássaros na volta dela. Amanhã é a prova do vestido de noiva. Todas as concorrentes vão escolher seu vestido de noiva perfeito, assim eu posso ver se seu gosto combina com o meu.

Eu vi modelos, sempre os mesmos modelos. Até a ruiva aparecer.

—Bem, que belo vestido. É o que usaria no seu casamento?

—É. É sim.

—Espero que este não pegue fogo.

—Não, bem... pegar fogo não é só o que ele faz.

—Então, por favor. Nos mostre então.

P.O.V. America.

Um feitiço de transfiguração. Comecei a girar e o vestido começou a mudar. Do branco para o vermelho e então...

P.O.V. Maxon.

Caramba! Do branco ao vermelho e então quando ela abriu os braços... asas.

—Oh Meu Deus! É um pássaro.

—Não. Na verdade, é uma Fênix.

P.O.V. Marlee.

Gente, como ela faz isso?! Todos os vestidos são criados pela mesma estilista, mas só os dela fazem essas coisas.

—Como você faz isso nos seus vestidos?

—Magia.

—Confesso que to com inveja de você.

—Que nada. Isso é só um show. É a politica do pão e do circo, isso existe desde que o mundo é mundo.

—De onde saiu essa sua ideia de Fênix?

—Minha mãe.

—Amanhã vamos conhecer o Príncipe!

—Boa sorte Marlee. Você daria uma ótima Rainha.

P.O.V. America.

Ela era muito linda e fofinha, sorridente. Se este Príncipe não a escolher então, ele é um idiota. E eu tenho que encontrar um jeito de voltar pra casa. Estou reescrevendo o feitiço e testando, mas o diabo do feitiço não funciona direito. Sei lá o que eu aprontei.

Mas, mandei uma mensagem para a minha mãe dizendo que estou bem, que estou viva e tentando voltar pra casa.

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