Essa visão, sem vozearia, sem alvoroço,
visão de quietude, de serenidade,
a visão engloba os sentidos que perfeitamente se encaixariam nos versos passados.
Nada além da visão.
Tudo pela visão.
Suficientemente a visão.
Suas carregadas nuvens escondem suas sardas brilhantes,
como um véu,
seu úmido véu.
As efélides que escapam do véu e compõem a minha visão
dançam sutilmente numa vasta explosão há incontáveis anos-luz.
Suas marcas personificadas de origem rubra
mas, desta vez,
brilham em seu infinito corpo negro.
Seu corpo, intangível,
mas ao mesmo tempo tão tangível
me causam esse desvairo por querer-lhe.
Quero-lhe, pois, personifico-lhe
seguindo os passos de minha visão
que lhe imagina
de acordo com a mistura de sensações que tu me causas,
sensações essas das mais altas categorias.
Boas categorias
Minhas ações são voltadas
inteiramente para ti.
É tudo sobre ti,
é tudo por ti,
Nuit.