A Maldição Do Demônio

Porta Dos Fundos Do Inferno...

Entramos num portal, pro reino dos humanos, pois lá é onde tem a "porta dos fundos" do inferno. Eu não sei explicar o que eu tô sentindo desde que chegamos aqui, cada vez que o Bryan nós guiava para o lugar por onde entraríamos pra ir pro inferno, eu sentia que já tinha estado ali antes, mas ao mesmo tempo nada vinha na minha mente. Eu olhava ao redor, e era como um dejavú.

- Ei? Maggie? Você tá bem?.- ouço a voz do Arthur. Olho pra ele, vejo ele e o Bryan me olhando.

- Uhum. Tô bem.- respiro fundo. Olho pra Bryan - Ainda falta muito?.

- Não. É ali.- ele aponta pra duas pedras enormes que estavam grudadas.

- Aqui? E como vamos entrar lá?.- Arthur pergunta pro Bryan, e ele olha feio pro Arthur - Que é?.

Respiro fundo. Paciência Maggie.

- Vamos logo.- digo e o Bryan começa a ir em direção as pedras, paramos em frente a elas, olho pro Bryan - Tá, e agora?.- pergunto olhando ao redor.

Bryan, olha pra nós, e depois, num movimento rápido pega a faca da cintura do Arthur. Puxo rapidamente minha flecha e a coloco no arco mirando pra ele. Ele sorri, aquele mesmo sorriso de lado de sempre.

- Você continua rápida no arco e flecha.- Ele rir. Olho ele sem entender, ele chega junto das rochas, para no meio delas. Sigo ele com o olhar e continuo mirando a flecha nele, Arthur pega a espada. O Bryan faz um corte no pulso com a faca e deixa o sangue dele cair no em frente as rochas.

- O que você tá fazendo?.- digo sem entender. Ele olha pra mim.

- Abrindo as portas do inferno pra você.- Diz sorrindo de lado.

As rochas se separam, um tipo de caverna aparece. Vou até ele e pego a faca.

- Da próxima vez, avisa antes de sair pegando a faca.- digo seria e entrego a faca pro Arthur.

- Como quiser, princesa.- Ele da o típico sorriso sínico, e eu reviro os olhos.

- Arthur, fica de olho nele, eu vou na frente.- Arthur assente, eu entro primeiro, depois vem o Bryan e o Arthur vem vigiando ele, e ao mesmo tempo olhando ao redor. Seguro firme a flecha no arco.

Assim que nos afastamos da entrada, as rochas se juntam novamente, olho pra trás, respiro fundo e sigo em frente.

Já estávamos andando a alguns minutos, e nada dos demônios, ou da Tina. Respiro fundo impaciente.

- Bryan, você nos trouxe pro lugar certo?.- Digo e me viro. Ele olho pra trás de mim e me puxa, coloca as mãos na minha boca, com um pouco de dificuldade já que estavam presas. Alguns demônios passam. Assim que eles somem do nosso campo de visão me solto do Bryan.

- Se você realmente quer achar a tal Tina, vai precisar confiar no demônio e me soltar.- ele estende as mãos pra mim. Olho pra ele. Ele estava certo, ele é o único que pode me ajudar, afinal ele conhece o inferno como a palma da mão. Arthur olha pra mim e sinaliza que não com a cabeça. Passo a mão por cima das algemas e elas desaparecem.

- Fassa alguma besteira e eu mato você aqui mesmo.- Chego junto do Bryan e digo seria.

- Realmente estamos tendo problemas de confiança aqui.- Ele diz levantando as sobrancelhas, como se estivesse se divertindo.

- Se você vai ajudar, vai logo.- Arthur diz impaciente.

- Eu não gosto de você. E não estou fazendo isso pra te ajudar.- Bryan diz se virando pro Arthur.

- Chega vocês dois. Eu quero achar minha filha logo e sair daqui.- Digo irritada com eles.

- Ora, ora. Olha o que temos aqui...- ouço uma voz grossa atrás de mim, ergo meu arco e me viro, fico na frente do Bryan e o Arthur fica do lado dele. Não poderíamos deixar que levassem ele, porque além de precisar dele pra achar a Tina, eu ainda tinha que terminar a missão - Parece que você nunca aprende mesmo, né? Sempre cometendo o mesmo erro.- Diz rindo. Quatro demônios aparecem em nossa frente, o que estava rindo da um passo a frente.

************************************

GOSTARAM DO CAP? SE GOSTARAM NÃO ESQUEÇAM DE DEIXAR SEU COMENTÁRIO DIZENDO O QUE ESTÃO ACHANDO.

Votem e comentem ⭐💬

Isso me ajuda bastante.