Capítulo 4

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Oi gente!

Antes de começarem a ler esse capítulo eu gostaria de avisar que ele pode conter alguns erros ortográficos, pois NÃO foi REVISADO! 

garotinho na mídia desse capítulo é uma versão mais velha do bebê Gael.

BJS e Boa leitura!!!

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Respiro fundo tentando controlar os tremores que percorriam o meu corpo. Eu não queria  parecer uma garotinha indefesa e assustada diante daquela mulher que caminhava como se tivesse uma coroa na cabeça, apesar de eu estar exatamente nessa posição.

- Vou ser direta com você, garota.- grossa. Cheguei a conclusão assim que ela se dirigiu a mim.- Você quer respostas e eu as tenho. E infelizmente eu preciso de você.- ela conclui com a voz arrastada e fina.

Ela se vira e começa a caminhar, a pulseira no meu pulso brilha, me forçando a segui-la. Engulo o nó que se forma na minha garganta aperto Gael nos meus braços, que graças a Deus estava quieto. O castelo por dentro era tão assustador quanto por fora. Caminhamos por um longo corredor escuro que eu jurava que a qualquer momento uma centena de morcegos voariam sobre a minha cabeça. Aquele lugar parecia tão antigo que fedia a mofo.

Andamos até chegar em um grande cômodo que não possuía nada além de uma larga mesa de jantar feita de mármore negro. A mulher aponta para uma das cadeiras que cercava a mesa e, como minhas pernas não estavam sob meu controle eu sou obrigada a me sentar. Ela puxa uma cadeira a minha frente, mas faz isso devagar, o atrito da cadeira contra o chão faz um barulho agudo que faz meus pelos se eriçarem e Gael ficar agitado.

Ela olha no fundo dos meus olhos e lança um sorriso sarcástico. Tinha feito de propósito. Ela estava em vantagem naquele lugar, sabia disso e fazia questão de deixar claro. Ela se senta cruzando as pernas e batuca os longos dedos na mesa.

Vaca.

- Faça suas perguntas. Sei que tem muitas.- ela praticamente manda.
Tento organizar meus pensamentos. Muita coisa tinha acontecido nos últimos dias. Mas começo com a ameaça mais próxima.

- Quem é você?- pergunto com a voz falhando na última palavra. Ela pisca devagar, como se soubesse dês do início que essa seria minha primeira pergunta.

- Meu nome é Lívia.- responde esperando outra pergunta. Um nome muito delicado para uma pessoa como ela.- Eu sou delicada, ou pelo menos era!- ela retoma se exaltando um pouco. Recuo batendo as costas no encosto da cadeira.

- Você pode ler mentes!?- deixo escapulir.

- Garota burra.- ela murmura revirando os olhos como se estivesse entediada.- Nesse lugar eu sei o que cada um pensa ou sente. Mas a sua mente- Lívia aponta em direção a minha cabeça.- Eu só posso ler porque estamos conectadas.

Eu balanço a cabeça sem entender. Ela parecia séria demais para fazer essa brincadeira de mal gosto.

- Conectadas? Eu...Eu não entendo.- digo com sinceridade.

- Onde você acha que estamos?- ela pergunta retoricamente parecendo impaciente para explicar tudo.- Estamos na sua mente. Tudo isso que viu, Helena. Tudo isso está na sua mente.

Presa em um Pesadelo (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora